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Como usar o comando tail no Linux?

O comando tail no Linux permite visualizar as últimas linhas de um arquivo, seja um log ou qualquer outro documento de texto extenso.

O recurso é útil em situações nas quais é preciso monitorar alterações recentes em arquivos que estão em constante atualização, como logs de sistema, arquivos de debug ou relatórios.

Com a sua capacidade de exibir as últimas 10 linhas por padrão, o tail facilita a visualização de dados sem a necessidade de carregar todo o conteúdo de um arquivo, o que é vantajoso para trabalhar com arquivos grandes.

Exemplos de como usar o comando tail

Veja algumas formas de usar o comando tail no Linux.

Visualizar o último número de bytes de dados

O comando tail permite visualizar os últimos bytes de um arquivo, em vez de mostrar apenas as últimas finais. Para isso, basta usar a opção -c, que permite definir o número de bytes a serem exibidos.

Por exemplo, se você quiser visualizar os últimos 512 bytes de um arquivo, deve acionar o comando:

tail -c 512 meu_arquivo.log.

Essa funcionalidade é muito útil, principalmente para monitorar arquivos binários ou que não têm linhas bem definidas.

Monitorar um arquivo para mudanças

O comando tail -f é uma ferramenta essencial para monitorar arquivos em tempo real no Linux. O recurso pode ser utilizado para acompanhar logs de sistema, aplicações e outros processos que geram arquivos de texto dinâmicos.

É bastante útil para quem gerencia um VPS (Servidor Virtual Privado) e precisa manter os servidores sob controle.

Ao utilizar a opção -f, o comando tail continua a ler o arquivo indefinidamente e exibe novas linhas à medida que são adicionadas. Isso permite que você acompanhe as últimas alterações em um arquivo sem a necessidade de recarregá-lo manualmente.

Para isso, basta utilizar o código:

tail -f [nome_do_arquivo].

Para exibir, por exemplo, as últimas 20 linhas do arquivo antes de iniciar o monitoramento em tempo real, deve-se usar o código tail

-n 20 -f /var/log/syslog.

Como usar o tail com outros comandos?

O tail pode ser combinado com outros comandos Linux para realizar tarefas mais complexas. Utilizar o recurso associado a outras ferramentas permite criar fluxos de trabalho mais eficientes, especialmente quando se lida com grandes volumes de dados ou processos contínuos.

Comando tail com -r

A opção -r no comando tail inverte a ordem das linhas exibidas e mostra as últimas linhas primeiro, mas em uma sequência de baixo para cima.

No entanto, essa funcionalidade pode não estar disponível em todas as distribuições do Linux, a depender da implementação do tail.

Para utilizá-la, basta recorrer ao código

tail -r arquivo.txt.

Esse comando exibirá as últimas linhas do arquivo: começa pela mais recente e segue na ordem inversa.

Comando rail com ls

Você também pode combinar o tail com o comando ls para listar apenas os últimos arquivos ou diretórios modificados. O comando ls, por si, só pode listar os arquivos com várias opções e ordená-los pela data de modificação. Com o tail, você pode limitar a quantidade de resultados.

Por exemplo, para ver os últimos 5 arquivos modificados em um diretório, você pode usar o código

ls -lt | tail -n 5.

Esse comando lista os arquivos em ordem de modificação (-lt) — do mais recente ao mais antigo — e o tail exibe apenas os últimos 5 arquivos da lista.

O que é o comando tail?

O comando tail permite visualizar as últimas linhas de um arquivo. Por padrão, o recurso exibe as 10 linhas finais, mas é possível ajustar essa configuração para ver mais ou menos informação, de acordo com as suas necessidades.

A ação permite visualizar as alterações mais recentes sem precisar passar por todo o conteúdo. Isso é bastante útil, principalmente para quem precisa monitorar um arquivo grande ou que está em constante atualização.

Além disso, com a opção -f, é possível acompanhar em tempo real as novas linhas adicionadas. Esse controle auxilia especialmente quem administra sistemas e também pessoas desenvolvedoras que monitoram serviços em funcionamento contínuo.

Vale lembrar que com a adoção do systemd em várias distribuições Linux, a forma como os arquivos de log são armazenados mudou.

Antes, os logs eram salvos como arquivos de texto simples e podiam ser lidos facilmente com comandos como o tail. Agora, com o uso do formato binário pelo systemd, não é possível ler esses arquivos diretamente como texto.

Para acessar logs gerados pelo systemd, é necessário usar a ferramenta journalctl, criada especificamente para lidar com esses arquivos binários, o que permite visualizar e analisar os logs de maneira organizada, como ocorre com arquivos de texto comuns.

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