Para que tudo dê certo em sua estratégia de e-commerce, você precisa levar em conta muitos pontos. Saiba por onde começar e que caminho percorrer para levar a sua loja física para a virtual.

O varejo online continua em franco crescimento e tem espaço para mais. Os e-commerces e marketplaces são canais de vendas com alcance mundial, atribuindo um grande poder a cada marca. E, para não perder a chance de citar o grande provérbio de Peter Parker, “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”… e oportunidades, vale acrescentar. Para dar tudo certo nessa jornada, você precisa de um mapa para não se perder no caminho para trazer a sua loja física para a virtual. É o que você terá a partir de agora.

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    Etapa 1: Planejar

    Segundo o estudo encabeçado pela Neotrust, o e-commerce brasileiro cresceu 26,9% em 2021 (comparado a 2020), faturando nada menos que R$ 161 bilhões – e a tendência é continuar crescendo. Ou seja, já temos um público com fluência em compras online. Qualquer deslize pode colocar tudo a perder antes mesmo de suas vendas começarem.

    Comece pesquisando qual a aderência do seu produto e público ao e-commerce. Saiba quem são seus concorrentes e suas estratégias online, e então faça a conta de quanto vai precisar investir para ter uma loja virtual rodando com fluidez e competência.

    Não tem um CNPJ ainda? Isso pode limitar sua atuação. Sem CNPJ, você não poderá nem emitir notas fiscais, nem fechar contratos para fornecer para empresas.

    Estude a Lei Geral de Proteção de dados (LGPD) e tenha um contador para ficar à frente de questões tributárias e civis. Aliás, em se tratando de impostos, a coisa pode ficar bem complexa, já que cada localidade tem formas próprias de calcular esses pagamentos.

    Parece muita coisa – e é. Ninguém aqui quer que você subestime a trabalheira que dá, mas planejar e executar da maneira certa pode mudar a vida do seu negócio.

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    Etapa 2: Capacidade operacional

    A primeira pergunta a se fazer é: qual a capacidade operacional do meu negócio? Quando falamos sobre capacidade operacional, entenda como atender a demanda online, fazer a gestão de pessoas físicas e jurídicas envolvidas, fazer a gestão de pedidos e estoque, empacotar, coletar, entregar, realizar trocas, responder às questões fiscais e manter o negócio físico girando ao mesmo tempo. Mapeie tudo o que for possível.

    Etapa 3: Plataforma de e-commerce

    Ainda no operacional, temos o funcionamento e estruturação do e-commerce em si, que envolve boas fotografias e descrições dos produtos, precificação e a gestão de Tecnologia da Informação (TI), por exemplo.

    Para criar e gerenciar uma loja virtual será necessário escolher uma boa ferramenta, e aqui na Locaweb você encontrará a solução completa para criação e gestão do seu e-commerce. Nossas ferramentas são intuitivas e descomplicadas, você pode contar com recursos de hospedagem e domínio, ferramentas de marketing digital e muitas outras que te ajudarão a trazer sua loja física para a virtual. Além disso, você pode contar com nosso suporte e experiência de mais de 20 anos de experiência na área. Sim, quando chegamos aqui era tudo mato.

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    Etapa 4: Contratação das opções de pagamento

    Procure contar com opções seguras e especializadas para o pagamento dos pedidos. Os gateways de pagamento podem ser integrados à sua loja para automatizar os registros de compras e a emissão de notas fiscais. Empresas como a Vindi é um bom exemplo de fornecedor de meios de pagamento. Há também opções como boleto bancário, transferências e Pix. Estude as taxas de cada empresa, quais as modalidades de parcelamento para quem compra e como será feita a gestão financeira.

    Etapa 5: Atendimento online

    Sua loja virtual será um canal de comunicação e, com certeza, também será um local para resolver dúvidas de quem quer comprar, quem já comprou, quem quer trocar e quem quer reclamar.

    A maior parte das pessoas estão acostumadas a tirar suas dúvidas em chats (embarcados no site ou por aplicativos como o WhatApp Business) ou pela caixa de mensagem das redes sociais, como o Direct Message (DM) do Instagram. Esses canais devem ter informações transparentes sobre horário de atendimento e tempo médio das respostas. Mas lembre-se que o pronto atendimento aumenta consideravelmente as chances da pessoa comprar de você.

    Quem ficar responsável pelo atendimento via chat precisa escrever corretamente, saber reproduzir o “tom de voz” da marca – formal ou informal, por exemplo – e ter bastante empatia. Esse é um dos pontos chaves na comunicação – em um atendimento e na vida.

    Algumas ferramentas permitem automatização das respostas às perguntas frequentes, o que é muito interessante para um pré-atendimento, mas algo que precisa ser executado com bastante competência. Teste quantos fornecedores forem necessários até se decidir por um.

    Etapa 6: Informações sobre o estoque sempre atualizadas

    Deixar um item disponível para venda sem que ele esteja no estoque pode dar uma dor de cabeça gigantesca. Imagine prometer a entrega de um produto em 2 dias úteis sem ele sequer existir. E por se tratar de vendas online, imagine que sejam várias unidades desse produto. Aqui não tem negociação: estoque e disponibilidade do item online precisam estar precisamente sincronizados. Emita as notas fiscais e junte-as aos pedidos o mais rápido possível para evitar erros.

    Etapa 7: Empacotar e desempacotar

    Essa é um dos pontos em que sua marca pode fazer a diferença na experiência do cliente. Além da embalagem ser tecnicamente capaz de garantir a integridade do produto, será necessário pensar na experiência sensorial da pessoa que receberá a encomenda. Essa é uma forma muito inteligente de se materializar para quem comprou de você. Caixa com aroma personalizado, uma mensagem escrita ou assinada à mão, um saquinho protetor do produto, um card com desconto para a próxima compra… Torne essa experiência “instagramável” e veja sua marca ganhar uma merecida divulgação espontânea. Os detalhes mostram a excelência.

    Importante: antes de começar a embalar, confira a nota fiscal novamente. Veja com a entregadora como esse documento deve ser colocado na embalagem e como devem estar dispostos os dados de remetente e destinatário.

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    Etapa 8: Logística

    A distribuição do produto pode ser feita a partir da própria loja, de um centro de distribuição ou de ambos. Tudo vai depender do que funciona melhor em relação à expectativa do cliente. Estude muito bem quem fará a entrega dos seus produtos. Caso queira oferecer opções além dos Correios, selecione empresas experientes e com reputação consolidada no mercado de entregas para evitar dores de cabeça. Caso queira contratar alguém autônomo, prefira indicações. A responsabilidade da entrega é sempre da marca. Sempre!

    Atenção aos prazos de entregas, principalmente em situações extraordinárias, como greves, obstruções de rota ou qualquer outro imprevisto. A insatisfação de receber a informação sobre um atraso na entrega é potencializada quando não há informação alguma. A maior parte dos e-commerces trabalha com o disparo automático de e-mail com as atualizações do status do pedido. Aqui na Locaweb temos uma ferramenta de e-mail capaz de automatizar as comunicações, que é, inclusive, imprescindível para o marketing digital. Saiba mais aqui.

    Uma alternativa com bastante aceitação é o “clique e retire”. A pessoa que comprou vai até a loja no prazo informado e retira a compra. Essa modalidade pode ser muito interessante para gerar novas vendas. Estude oferecer produtos relacionados à compra durante o picking,usando um desconto como estratégia.

    Etapa 9: Pós-venda

    Não era o que a pessoa pensou, não serviu, chegou avariado… Pode acontecer muita coisa e para isso, não tem automatização nem chatbot que dê conta. No e-commerce, a política de pós-venda precisa ser bastante clara: se a troca tem custo para quem comprou ou se é gratuita, qual o prazo para devolução, se a devolução é feita em dinheiro ou crédito. São muitas as possibilidades, mas essa política precisa ser estabelecida antes de colocar a loja virtual no ar.

    Além disso, tenha uma pessoa pronta para resolver questões de pós-venda com agilidade, simpatia e empatia. Esse pode ser um grande diferencial no momento de trazer a sua loja física para a virtual.

    Quanta coisa. Será que vale a pena mesmo?

    Vale sim – e muito. A começar pelo ganho de visibilidade que sua marca pode alcançar. Realizando boas estratégias de marketing digital, o que envolve boa gestão nas redes sociais, campanhas promocionais, live shopping e outros recursos, é possível aumentar muito o número de vendas. Além disso, uma estratégia adequada de SEO aumenta sua chance de ser encontrado de maneira orgânica nos buscadores online – e quanto mais tráfego, mais possibilidade de vendas.

    Com o tempo, as estratégias de marketing digital também podem trazer mais público para a loja física. Por exemplo, divulgar nas redes os vídeos e as foto realizadas no interior da loja pode ser um ótimo chamariz de público.

    Existe um mundo para explorar nessa nova investida e para isso, conte com a Locaweb.

    O autor

    Juliana Fernandes

    Ju é jornalista e Analista de Conteúdo na Locaweb, com especialização em Gestão de Conteúdo para Mídias Digitais pelo Senac. Há mais de 15 anos, vem construindo sua trajetória profissional no mundo da comunicação. Atuando em frentes como: produção de conteúdo, gestão de redes sociais e assessoria de imprensa. Sua paixão pelo jornalismo a motiva a contar histórias de maneira envolvente e a adaptá-las para diferentes canais e públicos. Acredita no poder das boas narrativas para transmitir mensagens relevantes. Com um olhar atento e curioso, está sempre em busca de novas ferramentas para desenvolver estratégias personalizadas que conectem marcas e pessoas.

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