A mídia programática conta com a tecnologia para vender anúncios pagos de forma personalizada e automatizada.
A mídia programática revolucionou a forma de comprar e vender a publicidade digital. Com a utilização de plataformas tecnológicas avançadas, essa estratégia permite que anunciantes atinjam seu público-alvo de forma mais precisa e eficiente do que os métodos tradicionais.
De acordo com o relatório do Interactive Advertising Bureau (IAB), de 2020, 85% das vendas de anúncios digitais nos Estados Unidos são realizadas por meio da mídia programática. No Brasil, dos US$ 16 bilhões investidos em publicidade online no ano passado, 79% foram destinados a essa forma de mídia, segundo o IAB.
Esses números demonstram o crescimento exponencial da estratégia, com o mercado de publicidade programática sendo avaliado em US$ 418 bilhões em 2021, o dobro do valor em 2017, e com a expectativa de alcançar US$ 725 bilhões até 2026, de acordo com a Statista.
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Mas, afinal, o que é mídia programática?
A mídia programática é uma estratégia que utiliza plataformas tecnológicas para automatizar e aprimorar a compra de publicidade digital. Enquanto o método tradicional envolve solicitações de propostas, licitações e negociações, o conceito utiliza softwares para comprar e vender espaços de exibição online.
Muito mais do que apenas simplificar a negociação de espaços publicitários na internet, essa estratégia utiliza dados para aprimorar a segmentação e otimizar os investimentos, dessa forma permitindo que as empresas alcancem seu público-alvo com maior assertividade.
Essa automatização e personalização em tempo real permitem que os anunciantes alcancem os usuários certos, no momento certo e com a mensagem certa, tornando a mídia programática uma forma eficiente e eficaz de publicidade online.
Como funciona a mídia programática?
Assim que usuário acessa um site ou aplicativo, ocorre um leilão em tempo real (real-time bidding — RTB) para determinar qual anúncio irá aparecer para ele. Esse leilão acontece em milissegundos e é baseado nos lances dos anunciantes.
Os dados do usuário, como o histórico de navegação, a localização geográfica e o perfil demográfico, irão determinar o valor do usuário em termos de relevância para um anúncio específico.
Os anunciantes interessados em exibir anúncios para o usuário fazem lances para competir pelo espaço publicitário. Os lances são baseados em fatores como o valor percebido do usuário, o objetivo da campanha, o orçamento disponível e as estratégias de lance definidas.
O anúncio com o lance mais alto vence o leilão e então aparece para o usuário em tempo real. Em seguida, após a exibição, os resultados são monitorados e algumas medidas são tomadas para otimizar o desempenho da campanha, com métricas como impressões, cliques, taxa de conversão e Retorno sobre o Investimento (ROI).
Esse processo envolve o uso de plataformas conhecidas como Demand-Side Platforms (DSPs) pelos anunciantes, e de Supply-Side Platforms (SSPs) pelos veículos de mídia, para facilitar a compra e venda de espaço publicitário em tempo real.
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Por que fazer mídia programática?
A mídia programática permite uma segmentação altamente precisa do público-alvo. Os anunciantes podem definir critérios específicos, como demografia, interesses, comportamento de navegação e localização geográfica para garantir que seus anúncios irão aparecer para as pessoas certas.
Essa personalização acontece em tempo real com base nos dados disponíveis sobre o usuário, a partir de algoritmos e tecnologias avançadas. Os anunciantes podem otimizar suas campanhas a qualquer momento, fazendo ajustes nos lances, na segmentação do público-alvo e nos criativos.
A estratégia permite que os anunciantes atinjam uma escala maior em suas campanhas publicitárias. Com a automação dos processos de compra e veiculação de anúncios, é possível alcançar um grande número de usuários em tempo real, agilizando o processo e ampliando o desempenho das campanhas.
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Mitos e verdades sobre a mídia programática
A mídia programática tem se tornado uma abordagem cada vez mais popular e eficaz no mundo do marketing digital. No entanto, com sua ascensão, também surgiram concepções equivocadas em torno dessa estratégia. Confira em seguida cinco mitos e verdades sobre a mídia programática:
1. Mito: a mídia programática é apenas para grandes empresas
Embora seja verdade que grandes empresas frequentemente utilizam a mídia programática devido aos seus recursos e orçamentos maiores, isso não é exclusivo para elas. As pequenas e médias empresas também podem se beneficiar da mídia programática, adaptando-a ao seu tamanho e objetivos específicos.
2. Verdade: a mídia programática oferece maior eficiência e precisão na segmentação de audiência
Uma das principais vantagens dessa mídia é a capacidade de segmentar audiências de forma precisa e personalizada com base em dados demográficos, comportamentais e contextuais. Isso permite que os anunciantes alcancem o público certo no momento certo, consequentemente aumentando a eficácia e o ROI.
3. Mito: a mídia programática é totalmente automatizada e não requer envolvimento humano
O fator humano é fundamental para tomar decisões inteligentes e maximizar os resultados, atuando no planejamento estratégico, configuração adequada das campanhas, monitoramento, otimização e análise de resultados.
4. Verdade: a mídia programática permite a otimização em tempo real das campanhas
Com essa estratégia, os anunciantes têm a capacidade de monitorar e otimizar suas campanhas em tempo real. Com base em métricas e dados realistas, é possível fazer ajustes rápidos como alterar lances, assim como ajustar segmentações e otimizar criativos, para maximizar o desempenho da campanha e obter melhores resultados.
5. Mito: a mídia programática é apenas para publicidade em display
A publicidade em display é uma das formas mais comuns de uso da mídia programática, mas é possível aplicar a estratégia a outros canais, como vídeo, áudio e até mesmo publicidade externa (out-of-home), permitindo uma segmentação precisa e a compra automatizada de mídia em diferentes formatos.
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