A API torna o desenvolvimento mais simples, ao mesmo tempo que amplia as funcionalidades de um software.
A API facilita a vida de quem desenvolve softwares, pois é uma ferramenta versátil que simplifica o processo de desenvolvimento, amplia as funcionalidades das aplicações e viabiliza a criação de soluções inovadoras e eficientes. O uso inteligente e estratégico dela torna o trabalho de desenvolvedores mais produtivo e recompensador.
Mesmo que o usuário não saiba o que é API, o dispositivo está cada vez mais presente no cotidiano. Essa tecnologia desempenha um papel fundamental na interconexão de diferentes sistemas, facilitando a troca de informações e tornando possíveis diversas funcionalidades usadas diariamente.
O mercado global de APIs alcançou US$ 2,4 bilhões em 2021 e deve manter um ritmo de crescimento acima de 20% ao ano até o final da década, de acordo com o relatório da empresa Straits Research. A ferramenta serve para integrar serviços, desde redes sociais até automação de processos na Internet das Coisas (IoT).
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O que é API?
API é a sigla em inglês para “Application Programming Interface”, ou em português, para “Interface de Programação de Aplicações“. Trata-se de um conjunto de padrões e regras que permite a comunicação e interação entre diferentes softwares, aplicativos ou sistemas de computador.
Em termos mais simples, a API funciona como uma ponte que permite que diferentes programas “conversem” entre si, possibilitando assim o compartilhamento de informações e recursos de forma segura e padronizada. Ela define os métodos e formatos de dados que desenvolvedores podem utilizar para acessar as funcionalidades de um determinado serviço ou plataforma.
Através das APIs, desenvolvedores podem criar novos softwares e aplicativos com menos esforço. Por exemplo, se uma pessoa desenvolvedora quiser criar um aplicativo de fotos para Android, é possível acessar a câmera do celular por meio da API do sistema operacional, sem precisar criar uma interface do início.
Por que usar APIs?
Uma API desempenha um papel fundamental ao possibilitar que desenvolvedores acessem as funcionalidades e dados de um serviço ou plataforma específica de maneira controlada e padronizada.
As principais funções e benefícios de uma API são:
Integração
A API permite a integração entre sistemas e aplicativos distintos, possibilitando que eles trabalhem em conjunto e compartilhem informações de forma eficiente.
Reutilização de recursos
Com a ferramenta, é possível reutilizar funcionalidades já existentes em outras aplicações, evitando assim a necessidade de desenvolver tudo do zero e economizando tempo e esforços.
Facilita o desenvolvimento
Ao fornecer uma interface bem definida e documentada, a API simplifica o trabalho de desenvolvedores, tornando a criação de novas aplicações mais rápida e menos propensa a erros.
Acesso a dados e serviços
Por meio da API, é possível acessar dados e serviços de plataformas externas, como por exemplo redes sociais, serviços de pagamento, serviços de mapas, entre outros.
Padronização
O conjunto de regras e padrões fornecido pela ferramenta para a troca de informações entre sistemas ajuda a garantir a consistência e interoperabilidade entre as aplicações.
Segurança
A API pode ser configurada para permitir o acesso apenas a determinadas funcionalidades ou dados, garantindo assim a segurança e proteção das informações sensíveis.
Escalabilidade
Ao utilizar uma API, quem desenvolve pode criar sistemas modulares e escaláveis, em que cada componente pode ser facilmente substituído ou atualizado sem afetar todo o sistema.
Inovação
A disponibilidade de APIs abertas estimula a inovação, já que permite que terceiros criem novos produtos e serviços em cima de plataformas existentes.
Melhoria da experiência do usuário
Por meio da integração com APIs de terceiros, é possível enriquecer a experiência do usuário, oferecendo recursos e funcionalidades adicionais.
Criação de ecossistemas
As APIs desempenham um papel fundamental na construção de ecossistemas tecnológicos, nos quais diferentes serviços e aplicações podem interagir e se complementar, proporcionando então uma experiência mais completa e integrada para usuários.
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Como as APIs são aplicadas?
As APIs estão presentes na maioria dos softwares desenvolvidos atualmente, com aplicações em diferentes setores e tipos de sistemas.
Quando utilizamos aplicativos de transporte, como por exemplo Uber ou 99, estamos recorrendo às APIs de geolocalização para o aplicativo poder calcular a rota mais rápida e eficiente até nosso destino. Essas APIs também permitem que motoristas visualizem o mapa e nos encontrem rapidamente.
Bancos e instituições financeiras utilizam APIs para fornecer acesso seguro aos dados de clientes, permitindo que aplicativos de controle financeiro ou de investimentos possam exibir informações sobre saldos, transações e investimentos.
Principais formas como as APIs são utilizadas:
- Integração de serviços — são utilizadas para integrar serviços e aplicativos diferentes, permitindo que eles compartilhem informações e funcionalidades. Por exemplo, um aplicativo de entrega de alimentos pode usar a API de um serviço de mapas para obter informações de localização e roteamento.
- Acesso a dados — a ferramenta permite o acesso a bancos de dados e informações de sistemas externos. Por exemplo, um aplicativo de previsão do tempo pode usar a API de um serviço meteorológico para obter dados atualizados sobre as condições climáticas.
- Desenvolvimento de aplicativos móveis — no desenvolvimento de aplicativos móveis, as APIs são essenciais para permitir apps mais leves e cheios de funções, pois permitem o acesso a recursos do sistema operacional, como câmera, GPS, notificações.
- Integração de redes sociais — muitos sites e aplicativos permitem que usuários façam login usando suas contas de redes sociais. Isso é possível graças às APIs das plataformas de mídia social, que fornecem meios seguros para autenticar usuários externos.
- Pagamentos e transações financeiras — nos sistemas de pagamento online, como cartões de crédito, transferências bancárias e pagamentos digitais, a API garante a comunicação segura entre diferentes plataformas de forma segura e confiável.
- Internet das Coisas (IoT) — a ferramenta permite o controle remoto e a automação de várias tarefas entre diferentes dispositivos em um ecossistema de IoT.
- Análise de dados — APIs servem para acessar e processar grandes volumes de dados, permitindo a criação de aplicativos e sistemas de análise avançados.
- Plataformas de terceiros — muitas empresas oferecem APIs públicas que permitem que desenvolvedores de terceiros criem aplicativos e serviços complementares em cima de suas plataformas.
- Automação de processos — as APIs são usadas para automatizar tarefas e processos em empresas e sistemas, agilizando as operações e reduzindo a intervenção manual.
Como a API funciona?
O funcionamento da API baseia-se em requisições e respostas entre os diversos serviços e plataformas, envolvendo as seguintes etapas:
- Requisição — um aplicativo envia uma solicitação para a API, especificando a informação que deseja obter.
- Processamento — após receber a requisição, a API processa os dados solicitados, podendo interagir com outros sistemas e bancos de dados para obter as informações necessárias.
- Resposta — com os dados processados, a API envia uma resposta de volta para o aplicativo, contendo as informações solicitadas.
Leia também:
- API e microsserviço: você sabe a diferença entre eles?
- 12 APIs que todo desenvolvedor deve conhecer
- O que é servidor de aplicação e quais são as funcionalidades?
Quais são os principais tipos de APIs?
Toda a comunicação entre os serviços integrados pela API é realizada a partir de um protocolo, ou seja, um conjunto de normas que estabelece as diretrizes para as operações acontecerem com eficiência e confiabilidade. Cada protocolo apresenta suas próprias características e finalidades. A escolha depende das necessidades e requisitos do projeto.
Principais protocolos usados na ferramenta:
- Hypertext Transfer Protocol (HTTP) — o protocolo mais comum para comunicação entre clientes e servidores na internet. É amplamente utilizado em APIs Web e APIs RESTful. Um exemplo de uso é a API do Twitter, que permite acessar e interagir com os tweets dos usuários.
- Hypertext Transfer Protocol Secure (HTTPS) — versão segura do protocolo HTTP, que utiliza criptografia para proteger a comunicação entre cliente e servidor. É essencial para garantir a segurança dos dados em transmissões pela internet. Muitas APIs, como a API do Google Maps, requerem o uso do HTTPS para acessar os serviços.
- Simple Object Access Protocol (SOAP) — baseado em XML usado para troca de mensagens estruturadas em ambientes distribuídos. É mais comum em sistemas corporativos e legados. A API da Amazon Web Services (AWS) utiliza o protocolo SOAP para comunicação.
- WebSocket — protocolo de comunicação bidirecional que permite a criação de conexões persistentes entre cliente e servidor. É especialmente útil em aplicações em tempo real, como bate-papos e jogos online. A API do Socket.IO é um exemplo de uso.
- Representational State Transfer (REST) — não é exatamente um protocolo, mas sim um estilo arquitetural para projetar APIs que utilizam os métodos HTTP (GET, POST, PUT, DELETE) para acessar e manipular recursos de forma padronizada. É adotado em APIs Web, como o GitHub, que permite acessar repositórios, issues e pull requests.
- GraphQL — também não é um protocolo de rede, mas uma linguagem de consulta para APIs desenvolvida pelo Facebook. Permite que clientes solicitem exatamente os dados de que precisam, evitando o problema de overfetching (quando se obtém mais dados do que o necessário).
10 passos para começar a usar APIs em um projeto de desenvolvimento
O uso de APIs pode gerar diversos benefícios, como por exemplo acesso a serviços e dados externos, redução do tempo de desenvolvimento e aprimoramento da funcionalidade geral da sua solução. No entanto, é essencial escolher APIs confiáveis e compatíveis com seus objetivos para obter os melhores resultados.
Para começar a usar a ferramenta, é importante seguir os passos:
- Defina o objetivo da sua solução.
- Pesquise APIs disponíveis.
- Verifique a documentação da API.
- Obtenha as credenciais de acesso, como chaves de API ou tokens de autenticação, para poder efetuar as requisições corretamente.
- Faça testes com a API antes da integração.
- Escolha a linguagem de programação e bibliotecas adequadas.
- Realize as requisições à API.
- Gerencie erros e exceções, como problemas de conexão, respostas inválidas, limite de chamadas, entre outros cenários.
- Teste e otimize o desempenho.
- Mantenha-se atualizado para garantir que sua solução permaneça compatível e em pleno funcionamento.
Use um VPS na integração de uma API
Um Virtual Private Server (VPS) na integração de uma API traz vantagens e benefícios para o desenvolvimento e implantação da aplicação.
Com o serviço, quem desenvolve tem controle total sobre o ambiente de hospedagem da API, o que permite personalizar e configurar o servidor conforme as necessidades específicas da aplicação.
Utilize recursos dedicados para garantir um desempenho mais estável e previsível para a API.
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