O fim dos cookies de terceiros, anunciado pela Google, já está em prática desde o início de 2024. Saiba mais sobre essa medida.  

 Desde 2021, o Google já divulgava a intenção de desativar os cookies de terceiros, adotados pelas organizações em seus sites, sejam eles e-commerce ou não. 

A decisão foi colocada em prática no início deste ano. Se você quer entender mais sobre o assunto, o time de especialistas da Locaweb preparou este artigo. 

Acompanhe! 

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    Para que servem os cookies? 

    Mulher trabalhando na frente de um notebook, com uma mão segurando uma caneta e o queixo ao mesmo tempo

    O fim da captação dos cookies de terceiros já era anunciado pela Google desde 2021.

    De modo geral, os cookies podem ser entendidos como pequenos arquivos de texto que ficam armazenados no computador sempre que alguém visita um site.  


    Para avisar que a prática ocorre, é comum observar, ao navegar pelo site em questão, uma janela avisando sobre eles, que podem ser coletados de forma integral ou parcial. 


    O uso dos cookies geralmente serve para lembrar as preferências da pessoa ao acessar aquele espaço digital.  
     

    Pode ser o idioma selecionado ao navegar ou a localização do indivíduo, além de informações de login, quando for o caso. 

     
    Serve, portanto, para agilizar os acessos todas as vezes que a pessoa voltar a visitar determinado site.  

     
    Porém, aqui reside o grande X da questão: ao armazenar essas informações, as organizações podem ferir a privacidade de quem usa. 

    Origem dos cookies 

    Não é de hoje que os cookies são utilizados na World Wide Web (WWW) — que, por sua vez, é usada para acessar uma infinidade de sites.  


    Desde a década de 1990 o recurso é empregado para, inicialmente, melhorar a experiência de pessoas usuárias. No entanto, para as empresas, tem outra função bastante valiosa. 

     
    Os cookies são usados para coletar informações sobre o comportamento de visitantes na web. Por exemplo, ao clicar no anúncio de um produto, essa informação fica armazenada.  

    É por isso que acaba sendo comum ver o mesmo tipo de anúncio ou produtos e serviços parecidos em outros sites. 

     
    Entretanto, as organizações não explicavam direito de que forma esses dados eram armazenados e usados. Por exemplo, se eram comercializados para terceiros.  

     
    Isso fere políticas de privacidade, bem como o anonimato da pessoa. 

    Tipos de cookies 

     
    De modo geral, existem duas modalidades de cookies.  

     
    Um deles são os cookies primários — também conhecidos como first-party cookies —, armazenados pelo próprio site que a pessoa acessa. São os casos de itens deixados em um carrinho de compras ou o idioma selecionado. 

     
    A segunda modalidade são os cookies de terceiros, os third-party cookies. Nesse caso, a parte de armazenamento fica a cargo de uma organização terceirizada, que age em prol de diferentes empresas. 

     
    No fim das contas, a intenção é fazer o cruzamento de informações. Chats e curtidas em posts são exemplos disso. E é justamente esse tipo de informação armazenada que a Google busca neutralizar. 

    Por que a Google vai desativar os cookies de terceiros?  


    Em 2021, a Google anunciou a intenção de desativar os cookies de terceiros quando alguém utilizasse o Google Chrome.  

     
    A medida foi tomada, especialmente, para tentar proteger a privacidade de quem utiliza os sites

     
    A Google defendia o uso de uma segunda ferramenta, o Aprendizado Federado ou Federated Learning of Cohorts (FLoC).  

     
    Essa tecnologia faz parte da iniciativa Privacy Sandbox, que visa fornecer uma alternativa aos cookies de terceiros. 

    Como o bloqueio dos cookies acontecerá na prática? 

    Em vez de rastrear e coletar informações em nível individual, o que os navegadores e as organizações passam a ter acesso é a dados agrupados.  

     
    Dessa forma, os interesses são vistos como comuns em grandes grupos, permitindo que as empresas direcionem anúncios de acordo com as preferências de um conjunto de pessoas, sem identificar quem usa o site.  

     
    Assim, usuários individuais permanecerão anônimos e, teoricamente, com maior controle sobre quem utiliza os seus dados. 

    Homem na frente de um latptop e mulher ao lado dele segurando uma folha

    Big techs como Google pretendem, com a medida, proteger as informações e privacidades de pessoas usuárias no geral.

    A medida será viável a partir do uso de uma Application Programming Interface ou Interface de Programação de Aplicação, chamada de API de Topic.  

     
    Basicamente, o histórico de acessos permanece anônimo e apenas os interesses por trás deles podem ser observados pelos sites, sem identificar a pessoa. 

     
    Esse meio-termo encontrado pela Google — que também contará com o auxílio de outros publicadores e buscadores para dar andamento à proposta — visa defender um bloqueio parcial dos cookies.  

     
    Isso porque o impedimento total poderia prejudicar a maneira como as pessoas conhecem e navegam na internet atualmente. 

     
    Mas tudo vai ocorrer de forma gradual. Na fase inicial do bloqueio, apenas 1% de quem usa, selecionados de modo aleatório, não terá seus cookies coletados por parte das organizações. 

     
    E a Google promete avisar a pessoa de que ela está passando por essa nova experiência de navegação. 

     
    Dessa forma, empresas terão um tempo hábil para se adequar e encontrar outras maneiras de ter acesso aos dados de quem usa seus sites, produtos e serviços. 
     

    Se o site visitado não puder ser apresentado por apenas funcionar mediante cookies de terceiros, o navegador exibirá uma janela com um aviso. Assim, a pessoa decide se cede suas informações ou não. 

    Como manter a captação de dados nos sites sem os cookies?  

    A coleta de informações sobre o comportamento da pessoa usuária pode, sim, ser feita sem o apoio de cookies. Existem formas de solicitar o consentimento de quem navega pelo site.  


    Os pop-ups que surgem na tela assim que alguém acessa uma página são exemplos disso. E, de certo modo, a medida está de acordo com os preceitos estabelecidos em legislações como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). 

     
    A organização pode mostrar que essa medida é adotada para observar a proteção à privacidade do usuário, ao ter optado por não oferecer cookies no site. Isso tende, indiretamente, a aumentar a confiança do público em relação à marca

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    Como as pessoas empreendedoras podem se preparar? 

    Mulher sorrindo para câmera enquanto segura um tablet

    Formulários são uma alternativa para pessoas empreendedoras captarem informações, sem necessitar de cookies para isso.

    Além de informar sobre a coleta ou usar formulários, existem outras alternativas interessantes.  

     
    Elas também servem para aumentar a autoridade da marca e focar em branding. Saiba mais a seguir. 

    Aposte no marketing de conteúdo 

     
    Suponhamos que você revenda roupas de ginástica. Atualmente, é grande o número de pessoas interessadas em investir em uma vida mais saudável.  

     
    E, especialmente no caso das mulheres, são muitas as que se preocupam com a qualidade das peças que vão vestir na academia ou para correr ao ar livre. 

     
    Assim, que tal investir em uma newsletter sobre dicas fitness e looks esportivos que são tendências?  

     
    Ao mostrar que, mais do que vender roupas, você entende do assunto, é possível gerar identificação do público com sua marca. 

     
    Isso porque o consumidor entenderá que a empresa tem valor agregado e se preocupa com a questão. 

     
    Logo, ao estimular que a pessoa consumidora assine a newsletter, é possível solicitar dados que podem ser usados para entender o comportamento desse lead. 
     

    Equipe trabalhando ao redor de uma mesa

    Unir ações de marketing de conteúdo com publicidade contextual pode ser uma alternativa para entender o comportamento dos consumidores.

    Invista em publicidade contextual 

     
    De certa forma, o exemplo apresentado anteriormente também tem relação com o que chamamos de publicidade contextual.  

     
    É quando se subentende que uma pessoa que pesquisa sobre “roupas de ginástica” provavelmente pretende treinar, já treina em academias ou faz outra prática esportiva qualquer. 

     
    É uma maneira encontrada por profissionais de marketing para segmentar quem visita a página, a partir dessas dicas contextuais, e não dos dados de terceiros.  

     
    Com isso, preserva-se a identidade da pessoa usuária. 

     
    Essa prática funciona a partir da análise combinada de tópicos. Está, portanto, mais alinhada à intenção adotada pela Google com o Privacy Sandbox. 

     
    Embora a medida esteja sendo colocada em prática de forma gradual, quem empreende, sobretudo com um e-commerce, precisará encontrar novas maneiras de coletar informações sobre o comportamento das pessoas que acessam o seu site.  

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    O autor

    Noemi Rodrigues

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