Todo início de ano é um recomeço e uma oportunidade para rever resultados e redefinir estratégias. Conforme os tempos mudam e as tecnologias avançam, surgem novas tendências para encantar e atrair clientes.
Essas tendências, como a adesão a sites profissionais que exigem o serviço de hospedagem, podem ser utilizadas por negócios de todos os portes ou segmentos de atuação, seja para conquistar novos mercados, seja para ter destaque entre os seus concorrentes.
Assim sendo, preparamos um guia completo com as 30 principais tendências que qualquer equipe de marketing digital deve ficar de olho e investir em 2025. Confira a seguir!
Principais tendências de marketing digital
Especialistas afirmam que o branding, que é o ato de construir e gerir marcas, estará no foco de todas as ações de marketing de 2025. Mas não apenas isso.
Papel e caneta na mão e fique de olho nestas dicas valiosas:
1. Usar a Inteligência Artificial (IA)
Para além do ChatGPT, ferramentas de produtividade desenvolvidas a partir da Inteligência Artificial tendem a ajudar o seu time de marketing e o de vendas a dar o primeiro passo e evitar a procrastinação.
Essa tecnologia atua como um verdadeiro assistente virtual, auxiliando a começar projetos, sobretudo aqueles que envolvem criatividade.
A Inteligência Artificial também ajuda o negócio não só no quesito relacionamento como também na coleta de dados, transformando-os em indicadores.
O RD Station, uma das maiores plataformas brasileiras de automação de marketing e vendas, preparou a pesquisa Panorama de Marketing de 2023 na qual já identificava a popularidade no uso de IA nas ações de marketing e de vendas. No estudo, apontaram que 73% dos participantes consideram esse tipo de recurso aplicado à produtividade como uma forte tendência que deve permanecer ao longo de vários anos.
2. Manter collabs e ampliar o engajamento com consumidores
Outra estratégia é a das colaborações com o apoio de influenciadores que estejam de acordo com a mensagem transmitida pela marca, via marketing de influência. Tal medida também beneficia a comunicação e a divulgação dos seus produtos e serviços.
A influência viabilizada por meio das famosas collabs aumenta, inclusive, a propaganda boca a boca. Esse tipo de marketing indireto, apesar de tradicional, segue com relevância, servindo para ampliar a visibilidade da marca.
Proporcionar experiências interativas pelas quais o seu cliente pode se converter em divulgador da marca é outra forma de estimular a colaboração. E, mais do que isso, colocar o consumidor no centro. Tal iniciativa gera nele um maior senso de pertencimento e de fidelização.
Dessa forma, vale estimular o seu consumidor a se tornar um criador ou colaborador da marca, divulgando os produtos e serviços que consome. Isso não apenas amplia sua rede ou número de seguidores, mas também aumenta as oportunidades de vendas.
Lembre-se de que, somado a isso, outra estratégia é a de criar experiências memoráveis ao seu público consumidor, personalizando a comunicação, enviando mimos junto às compras e investindo em outras ações que encantem. Essas iniciativas são cruciais para fidelizar seus clientes e incentivá-los a comprar novamente.
3. Construir comunidades e otimizar a comunicação com clientes
Ao estimular seu consumidor a se tornar um porta-voz da sua marca, você igualmente potencializa a construção de comunidades diretas ou indiretas em torno da sua empresa e do que você cria.
Para tanto, as ações de marketing precisam ser mais humanas. E quando a pessoa empreendedora é a principal representante da marca, ela também precisa estar disposta a ser vulnerável. Agir assim aumenta a possibilidade de gerar identificação no consumidor, que tende a perceber o seu negócio como mais real e próximo de si.
A rede social da empresa, por exemplo, deve priorizar as trocas com seu público consumidor, ouvindo seus clientes. Dessa forma, é possível gerar uma sensação de pertencimento que contribuirá com a criação de comunidades em torno de seus produtos e serviços.
O que vem de encontro ao aumento crescente do marketing conversacional, aquele em que as empresas fundamentam o seu relacionamento com clientes por meio de chats, mensagens diretas e outros canais de conversação.
No Instagram, o envio de posts por mensagem direta supera o número de comentários e de curtidas. A própria plataforma evidencia isso em números que podem ser vistos pela pessoa usuária ao utilizar a ferramenta.
Em um evento realizado pela Meta, o diretor-executivo (CEO) da organização, Mark Zuckerberg, divulgou que diariamente os usuários das redes sociais que compõem o grupo, como o Instagram e o WhatsApp, trocam 600 milhões de chats, transformando-os em verdadeiras “minas de ouro” no que diz respeito a manter o relacionamento com o seu público.
Em consequência, a mesma iniciativa também se transforma em uma excelente base de insights para atualizar o que você desenvolve e vende.
4. Humanizar a automação
Ninguém duvida de que a automação é uma ótima ferramenta para agilizar relacionamentos e iniciar atividades no negócio. Porém, uma das grandes reclamações do público consumidor é a falta de humanização desses pontos de contato, tornando a comunicação fria e, por vezes, ineficiente.
Assim sendo, recursos como os chatbots são bastante úteis, quando utilizados no atendimento inicial, para filtrar questões e tentar auxiliar a pessoa consumidora. Porém, dependendo da complexibilidade da demanda, o fator humano não pode ser dispensado.
Portanto, em determinado ponto da conversa, é preciso programar os chatbots para direcioná-los a atendentes humanos, o que diminui a sensação de um relacionamento meramente automatizado para clientes.
5. Investir em marketing ágil
O marketing ágil é uma das grandes apostas entre as tendências de marketing e vendas para 2025. Pautado em uma metodologia ágil a ser usada na gestão de projetos, o marketing desse tipo funciona com maior flexibilidade e interação entre as equipes, sempre a partir de planejamento e da organização das atividades.
O grande objetivo aqui é agir rapidamente de acordo com as demandas do consumidor, pensando em melhorias contínuas e no desenvolvimento de estratégias que façam sentido ao negócio em um período curto.
Mas, tais iniciativas precisam ser constantemente avaliadas e a rota ajustada sempre que for preciso, a fim de evitar danos ao crescimento da empresa.
Além disso, é preciso ter agilidade em igual medida na produção de conteúdo. Vale ficar de olho em memes e tendências e produzir posts e outros tipos de informação rapidamente. Dessa forma, é possível viralizar e obter mais audiência e retorno na campanha feita.
6. Produzir conteúdo espontâneo e descontraído
A geração Z tem demonstrado, por meio dos conteúdos criados em redes sociais como o TikTok, que o “feito é melhor que o perfeito”. Fotos fora de ângulo, músicas distorcidas e descontração são características desses materiais. E isso também tende a ser uma tendência cada vez maior em 2025.
Não só os vídeos longos, descontraídos e espontâneos, como também os cortes mais curtos e ágeis tendem a ditar as regras dos conteúdos feitos para as mídias sociais.
Aqui vale, ainda, pensar em maneiras para segmentar e personalizar os conteúdos produzidos, para que tenham a essência da sua marca. O mesmo deve ser aplicado ao realizar a comunicação com o seu público, ampliando a sensação de pertencimento.
7. Manter uma comunicação inclusiva e diversa
Mensagens que priorizem a diversidade e a inclusão de vários grupos minoritários tendem a estar no centro dos conteúdos de marketing em 2025.
Apostar em comunicações diversas mostra ao público consumidor que a marca está disposta a entender e a representar diferentes pontos de vista. E isso impulsiona, consequentemente, o aumento da visibilidade da empresa. De quebra, amplia sua reputação e clientela.
8. Aumentar a segurança das informações e coletar dados primários
Nos últimos anos, medidas como a criação da Regulamentação Geral de Proteção de Dados (GDPR), na União Europeia, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), no Brasil, fortaleceram a ideia por trás da segurança das informações das pessoas.
Em paralelo, empresas buscam continuamente manter suas plataformas, sites e demais canais seguros para evitar a ação de agentes maliciosos.
Pensando nisso, as big techs já se movimentam para auxiliar as empresas nesse sentido. É o caso da Google, que anunciou o fim da coleta de cookies por terceiros em seu principal navegador, o Google Chrome. Foi uma medida encontrada para regular, de certa forma, a publicidade em meio digital e, com isso, aumentar a privacidade dos usuários.
Consequentemente, entre as tendências de marketing e vendas para 2025 está a da first-party data, conhecida como coleta de dados primários. Ou seja, caberá às próprias empresas obter e armazenar essas informações, usando, para isso, canais como formulários em landing pages e e-mail marketing. Como resultado, aumenta-se a segmentação da audiência e a privacidade das informações manuseadas.
E para facilitar ainda mais a coleta de dados primários, nada melhor do que ter um site próprio e utilizá-lo como a base principal dessa ação. Se você ainda não criou o seu ou deseja mudar de servidor, a Locaweb pode ajudar nessa missão com o serviço de hospedagem de sites.
9. Marketing de influência
Já falamos sobre collabs e o poder do engajamento de grandes influenciadores anteriormente. Entretanto, a pesquisa State of Marketing 2025, feita pela HubSpot — empresa especializada em inbound marketing, vendas e atendimento ao cliente — trouxe uma informação curiosa: tanto marcas B2B quanto B2C relatam obter mais sucesso com a parceria feita entre micros influenciadores.
Criadores de conteúdo com menos de 100 mil seguidores podem passar desapercebidos por muitas empresas, porém, eles oferecem oportunidades diferenciadas, como:
- Comunidades pequenas, mas engajadas;
- Proximidade com o público;
- Confiança do público;
- Audiência de nicho.
Assim sendo, vale a pena ficar de olho em micros influenciadores que têm aderência com o seu público-alvo para identificar potenciais parcerias na sua estratégia.
10. Personalização
Se há algo que encanta qualquer pessoa é uma experiência personalizada, que a faça sentir valorizada. Essa personalização pode acontecer de várias formas e em todas as etapas da jornada do seu cliente.
Uma boa estratégia de personalização pode conquistar novos consumidores e fidelizá-los, desde um conteúdo de atração bem direcionado, passando pelo engajamento e interação nas redes sociais, chegando às recomendações com base no gosto do cliente no pós-venda.
O levantamento State of Marketing 2025 também mostra que, para 96% dos profissionais de marketing entrevistados, as estratégias de experiência personalizada aumentaram suas vendas, sendo 88% desse crescimento de moderado à significativo.
Nesse sentido, o uso de ferramentas de IA e Machine Learning podem contribuir fortemente na obtenção de informações sobre o público-alvo, na geração de e-mail e repostas personalizadas em chatbots, bem como na localização do conteúdo para diferentes regiões.
11. Vídeo marketing
Algo que foi possível aprender nos últimos anos com as redes sociais é, certamente, o poder dos vídeos curtos. A tendência iniciou com as formas de comunicação da geração Z, que preferem consumir conteúdo rápido e dinâmico, mas a proposta se espalhou para pessoas de todas as idades.
Isso pode ser confirmado por meio do sucesso global do TikTok, bem como dos Instagram Reels e YouTube Shorts. Nesses formatos, há conteúdos que viralizam de forma orgânica e impulsionam marcas, até então, desconhecidas.
Também é possível observar que diversas empresas que vendem em marketplaces como Amazon, Shopee, Mercado Livre e Temu, têm utilizado vídeos curtos antes mesmo de imagens para divulgar seus produtos.
12. Pesquisa por voz
A adesão às assistentes virtuais — como Alexa, Siri e Google Assistente — revelou uma oportunidade interessante: a otimização de conteúdo para pesquisas de voz.
Segundo o Digital 2024 October Global Statshot Report, cerca de 20,5% da população global faz pesquisas por voz. E, de acordo com a Demand Sage, companhia especializada em soluções SaaS para análise de dados, 70% das pessoas que utilizam essa opção o fazem por considerá-la “fácil e rápida”.
A pesquisa por voz facilita muito quando se está trabalhando em múltiplas tarefas, dirigindo, andando na rua e outras situações semelhantes.
13. Sustentabilidade
Se no passado a preocupação com a sustentabilidade era um diferencial de algumas marcas, nos últimos anos ela se tornou quase que uma obrigação.
Além da questão ambiental, cada vez mais importante, a sustentabilidade também engloba fatores sociais e éticos no direcionamento das empresas. Nesse contexto, surgiu a sigla ESG, que significa Ambiental, Social e Governança (do inglês Environmental, Social, and Governance). O conceito foi introduzido em um relatório da ONU, que definiu boas práticas a serem adotadas para promover melhorias nesses três pilares fundamentais:
- Ambiental: conservação do meio-ambiente, redução na emissão de poluentes e descarte apropriado de resíduos.
- Social: respeito aos direitos dos trabalhadores, compromisso com a diversidade e a inclusão e envolvimento com projetos sociais voltados para a comunidade.
- Governança: transparência a respeito de remuneração, prestação de contas e informações sobre os produtos, práticas anticorrupção, combate a abusos e ações antiéticas.
14. E-commerce em redes sociais
Espaços e plataformas de vendas em redes sociais não são exatamente uma novidade. Entretando, desde que o Facebook lançou o serviço de marketplace, em 2016, diversas ouras redes também desenvolveram suas próprias versões, como:
- Instagram;
- Snapchat;
- YouTube;
- Pinterest;
- TikTok.
Porém, fatores como conteúdos virais, do tipo “trend”, e a adoção de estratégias omnichannel, causaram um crescimento significativo dessas plataformas nos últimos quatro anos, como já havia previsto a firma de inteligência de mercado NielsenIQ.
O fortalecimento dos espaços de e-commerce em redes sociais permitiu — e ainda favorece — que muitos novos negócios cresçam na web. Além disso, diversas empresas de médio e grande porte também vêm utilizando essas plataformas em suas estratégias de vendas, para facilitar a jornada de compra.
15. Realidade virtual
Assim como a IA, as tecnologias de Realidade Virtual (VR) e de Realidade Aumentada (AR) têm evoluído significativamente. Esse avanço apresenta novas oportunidades para negócios e consumidores.
Utilizando essas tecnologias, é possível testar ou provar produtos antes de comprá-los, por exemplo. Há lojas de moda que permitem às pessoas fazerem o upload das suas fotos em suas plataformas digitais e “experimentarem” as roupas para ver como ficariam no seu corpo, sem precisar sair de casa.
A disponibilização de filtros para redes sociais, como Instagram, TikTok e Snapchat, também cria uma divulgação orgânica da marca ou do produto por meio do compartilhamento de publicações.
Algo semelhante a esses filtros é oferecido pela MAC Cosmetics, em seu Provador Virtual. Com ele, clientes podem testar os batons e sombras da marca em uma foto ou ao vivo, ao usar sua câmera do celular ou webcam.
16. Automação de marketing
Seja para aumentar a eficiência de campanhas, seja para otimizar o tempo da equipe, a automação dos processos de marketing é algo que chegou para ficar. E, com o avanço tecnológico das Inteligências Artificiais generativas, a implementação desse recurso tende a se tornar mais simples e precisa.
Conforme o estudo The State of Marketing Automation, da empresa de pesquisa de mercado Ascend2, os 5 principais motivos para o uso de automação nas estratégias, segundo profissionais de marketing digital, são:
- Otimização dos esforços de marketing e vendas;
- Aprimoramento da experiência do cliente;
- Aumento na captação de leads;
- Redução de tarefas manuais;
- Aumento do engajamento.
O uso adequado desses algoritmos possibilita tanto o aprimoramento nas estratégias quanto o aumento da produtividade operacional, principalmente no que diz respeito às tarefas repetitivas.
17. LGPD
Desde que entrou em vigor, em setembro de 2020, a Lei Geral de Proteção de dados (LGPD) regulamenta como os dados pessoais devem ser tratados e utilizados, tanto por pessoas físicas quanto por empresas ou instituições públicas.
Assim sendo, há vários aspectos que as ações de marketing digital devem considerar para estarem adequadas à lei. Por exemplo, os dados utilizados devem ser concedidos pelos usuários de maneira voluntária e consentida para este fim, quando forem utilizados para disparo de e-mail marketing e anúncios em apps de mensagens.
Desse modo, nos últimos anos, as empresas vêm inovando nas estratégias de aquisição de contatos para a criação de bases próprias, evitando comprá-las de data brokers. Para isso, utilizam métodos como o download de conteúdo rico, assinaturas de newsletters, cookies, entre outros, dentro dos termos da lei.
Logo, algumas medidas que devem ser tomadas nesse sentido são:
- Transparência: explicitar para que fins e de que forma os dados recolhidos serão utilizados, além de determinar um prazo para o armazenamento e retenção.
- Necessidade: explicar por que os dados precisam ser coletados (principalmente no caso dos cookies).
- Consentimento: permitir que as pessoas optem voluntariamente por ceder os seus dados pessoais e, principalmente, que possam revogar essa concessão a qualquer momento.
- Segurança: garantir que os dados coletados não sejam violados (vendidos, vazados, acessados indevidamente, compartilhados, perdidos etc.) ou, então, utilizados para finalidades diferentes das quais foram autorizadas na etapa da sua coleta.
18. Podcast
O formato de podcast foi se profissionalizando conforme a sua popularidade aumentou. Hoje em dia, podcasts de ficção, notícias, discussões, entretenimento e institucionais — os famosos mesacasts —, coexistem nas mesmas plataformas, facilitando o acesso e consumo ao conteúdo.
Outro ponto relevante sobre os podcasts é o seu poder de influência. Segundo o relatório The Podcast Consumer 2024, da Edison Research, 46% dos ouvintes semanais do formato compraram algum produto ou serviço após sua divulgação em um podcast.
Além de serem ótimas oportunidades de divulgar empresas e produtos, bem como de se aproximar dos clientes, os podcasts oferecem um diferencial superior ao do conteúdo textual: eles podem ser consumidos ao dirigir, cozinhar, arrumar a casa, durante os exercícios e mesmo enquanto se está trabalhando, dependendo da atividade desempenhada.
19. WhatsApp Marketing
O Whatsapp é o aplicativo mais utilizado pelos brasileiros há anos e a tendência deve continuar por um bom tempo. E, enquanto o mensageiro já é utilizado para comunicação e suporte, o uso do app como ferramenta integrada à estratégia de marketing cresce na mesma medida.
Sendo o contado obtido de acordo com os termos da LGPD, ele pode ser utilizado em:
- Divulgação de catálogo: upload de produtos, serviços ou menus no perfil do Whatsapp Business para facilitar a interação do cliente e acelerar o atendimento.
- Envio de anúncios: divulgação de promoções exclusivas, ofertas em outros canais, cupons e novidades.
- Compartilhamento de conteúdo: newsletter, artigos e notícias, vídeos e materiais ricos (e-books, infográficos, webinars, workshops etc.).
- Mensagens personalizadas: sugestões com base nas compras ou interações do cliente com a empresa, atualizações sobre a transação e atendimento pós-venda.
- Feedback: solicitar avaliações sobre compras, produtos ou atendimento, bem como testemunhos/depoimentos de clientes satisfeitos.
20. Nichos de mercado
Boa parte dos negócios oferece produtos ou serviços para nichos abrangentes de mercado — como música, moda, esportes, tecnologia — ou, ainda, são mais generalistas, como grandes marketplaces, supermercados, varejo de eletrodomésticos, entre outros.
Porém, é interessante investir em nichos ainda mais segmentados. Por exemplo: uma loja de música pode fazer uma promoção apenas de instrumentos de percussão para o Carnaval ou um marketplace pode oferecer cupons exclusivos para produtos Gamer.
Todavia, a fim de que campanhas como essas funcionem e atraiam o público e lucro esperados, é importante criar uma estratégia bem segmentada, tendo em mente a sazonalidade, o SEO refinado, a divulgação em plataformas ou por meio de influenciadores alinhados com o público e mais detalhes do tipo.
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21. UX
Você já deve ter percebido, ao longo deste artigo, que a experiência do cliente é um ponto chave entre as tendências de 2025. Isso ocorre, porque, em um mercado tão competitivo, é importante se destacar colocando o consumidor no centro da sua estratégia.
E uma das formas de fazer isso é otimizando o seu site e outros canais, pensando nos usuários, e não apenas nos motores de busca. Chamada de UX, essa técnica se sustenta em três pilares:
- Navegabilidade: informações facilmente encontráveis, links funcionais, disposição do conteúdo que faça sentido, fontes e imagens de fácil leitura e adaptação adequada para mobile.
- Leveza: carregamento rápido do conteúdo, incluindo imagens e vídeos.
- Utilidade: conteúdo relevante, compreensível e informativo, respostas para perguntas frequentes, descrições corretas e completas, valores e condições de pagamento claros.
Essas condições não devem ser consideradas apenas para sites ou e-commerces, mas também para campanhas publicitárias, redes sociais e outras plataformas utilizadas na estratégia.
22. Compra simplificada
O fechamento da compra é um momento crucial para a experiência do cliente. Quanto mais complexo o processo, maiores são as chances de que a pessoa desista da compra ou fique com uma impressão negativa da empresa.
Um estudo do Baymard Institute, instituição de pesquisa científica dinamarquesa, mostrou que cerca de 23% dos consumidores abandonam o carrinho ao precisar criar uma conta. Pensando nisso, muitos negócios têm investido no checkout simplificado, seja por medidas como comprar como visitante, seja pela compra com um clique.
No primeiro caso, o cliente não precisa registrar uma conta e seus dados pessoais no site, apenas fornecer as informações necessárias para aquela compra específica. Já o segundo caso envolve a criação de conta, mas o cadastro só precisa ser preenchido uma vez, incluindo dados de cartão de crédito ou de débito e endereço. Dessa forma, o cliente precisa apenas conferir se está tudo certo e confirmar para finalizar a compra.
23. Retenção de clientes
Enquanto conquistar novos clientes é bom, fazer isso para manter os atuais é melhor ainda. Também chamada de fidelização, a retenção de clientes consiste em um conjunto de estratégias para continuar encantando o consumidor, mesmo após a compra do produto ou aquisição do serviço.
Porém, para ter sucesso na retenção, há inúmeras maneiras de cativar o cliente, muitas das quais estão presentes entre as tendências mencionadas anteriormente. Seguem algumas das principais:
- Atendimento humanizado, mesmo que com uso de IA;
- Personalização da jornada do cliente;
- Foco na experiência do usuário;
- Comunicação omnichannel;
- Estratégias de pós-venda;
- Acessibilidade;
- Storytelling;
- Oferta de benefícios.
Lembrando que os custos da retenção costumam ser menores dos que os de aquisição de novos clientes. Além disso, consumidores encantados e satisfeitos recomendam e indicam a marca, gerando obtenção orgânica de novos leads.
24. Omnichannel
Com o crescimento expressivo no número de redes sociais e de outras plataformas digitais, a maioria das empresas aderiu à algumas delas como forma de aumentar a sua presença online e divulgar os seus produtos e serviços.
Por isso, essa função foi se profissionalizando com a criação de equipes de Social Media, implementação de verificação nas plataformas e com o uso das redes para se aproximar dos clientes, criando um senso de comunidade.
Nesse sentido, surgiram as estratégias de integração desses espaços, adotando uma comunicação coesa entre eles e facilitando a experiência e a jornada do cliente. Essa integração é chamada de Omnichannel, que poderia ser entendido como todos os canais, em tradução livre para o português.
Ao adotar uma estratégia Omnichannel não significa que sua empresa precisa, de fato, estar em todas as plataformas existentes. Mas, sim, que todos os canais escolhidos, on e offline, sejam trabalhados de forma integrada e consistente.
25. Capacitação de equipes
Com novas plataformas digitais, tecnologias, metologias e Inteligências Artificiais surgindo a todo momento, as empresas — e times de marketing — precisam estar sempre atualizados para se adaptar às novidades.
E, enquanto a capacitação de equipes não é necessariamente algo recente, é cada vez mais necessário oferecer oportunidades de aprendizado contínuo dentro do ambiente corporativo.
Além de aprender a utilizar essas novas ferramentas do ponto de vista técnico, também é necessária a capacitação humanizada. As chamadas soft skills, habilidades que trabalham o comportamento e as emoções, seguem muito desejadas, segundo o relatório Global Marketing Jobs Outlook, do LinkedIn.
O estudo aponta a “resolução colaborativa de problemas” como a habilidade em alta para esse ano, tendo crescido 138% desde 2021.
26. Comarketing
Para além dos collabs com influenciadores, há também a possibilidade de fazer marketing colaborativo entre diferentes marcas.
Chamada de comarketing, essa estratégia pode unir duas ou mais empresas em uma mesma campanha ou ação publicitária. Geralmente, essa colaboração envolve companhias não concorrentes, mas que compartilham de um público-alvo semelhante.
Além de chamar bastante a atenção, essa união traz diversos benefícios para as empresas envolvidas, como:
- Aumento do alcance e efetividade da ação;
- Fortalecimento na autoridade das marcas;
- Reconhecimento do mercado e do público;
- Redução nos custos de campanha;
- Divisão dos esforços operacionais.
Todavia, essa é uma estratégia que deve ser planejada com cuidado, principalmente na escolha das parcerias e no tipo de ação envolvida, para que, de fato, faça sentido para todas as marcas.
27. Novas plataformas
Falando em novas redes, e em estratégia Omnichannel, algo que os times de marketing precisam estar sempre atentos é no surgimento e no crescimento dessas plataformas. Isso é importante, não apenas para ficar por dentro das novidades, mas também para entender onde o seu público-alvo está e como ele se comunica.
Além disso, o bloqueio temporário do X (antigo Twitter) no Brasil, bem como o rápido banimento do TikTok nos EUA, lembram que nada é para sempre. Por aqui, muitos usuários do X migraram para plataformas como o Threads e o Bluesky, e ficaram por lá, mesmo com o retorno da rede de Elon Musk.
E, com as mudanças nas políticas de privacidade implementadas pelo X no final de 2024, somadas ao anúncio sobre o uso de dados dos usuários para treinamento de IA feito pela Meta, internautas do mundo todo buscam por novas alternativas de apps e redes sociais.
28. Chatbots
Já utilizado por boa parte das empresas de grande e médio porte, os chatbots não devem sair de moda tão cedo. Conforme a tecnologia de IA avança, maiores são as possibilidades dos robôs de conversa.
Além de agilizar o processo de triagem e de atendimento aos clientes, o chatbots também servem para funções como:
- Sugerir produtos ou soluções aos clientes, conforme as necessidades enviadas;
- Consultar status de pedidos, trocas e outros encaminhamentos;
- Responder rapidamente às dúvidas frequentes;
- Resolver problemas técnicos simples;
- Personalizar a experiência do cliente.
Ainda segundo o levantamento State of Marketing 2025, os chatbots com base em IA generativa são o principal canal que as marcas consultadas pretendem investir durante este ano.
Já é possível visualizar essa tendência com a recente implementação do chatbot da Meta nos aplicativos do Instagram, Whatsapp e Facebook.
29. Análise preditiva
Outro ponto importante no qual o avanço da Inteligência Artificial pode ajudar, e muito, é na previsibilidade. Analisando dados anteriores em situações semelhantes, essas ferramentas conseguem — com um nível de confiabilidade significativo — prever itens como:
- Tendências de consumo;
- Segmentação adequada do público;
- Conteúdos e produtos que interessarão os clientes;
- Padrões de comportamento com potencial de compra;
- O melhor momento para determinadas ações e campanhas.
Essas são apenas algumas das funcionalidades da análise preditiva. Ela pode, e deve, ser utilizada pela equipe de marketing na melhoria das operações, para criar ou otimizar estratégias, na personalização da experiência do cliente e em demais ações relevantes.
30. Interatividade
Por fim, não podemos deixar de mencionar o marketing interativo. Afinal, fala-se muito em engajamento por parte dos usuários, mas as marcas também devem estar incluídas nessa estratégia.
Não basta apenas fazer publicações e esperar que as pessoas interajam por conta própria. Para ter esse retorno, é necessário incentivar o engajamento, seja por meio de perguntas, enquetes, comentários ou participação em posts de outras pessoas que tenham alinhamento com a marca.
Uma interação ativa, relacionável e acolhedora pode aproximar consumidores em potencial e aumentar o alcance do seu negócio para muitos outros públicos anteriormente inexplorados.
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