Já pensou em ser freelancer? Já tentou e não conseguiu? Já foi e não deu certo?
A vida como freelancer não é fácil. O profissional precisa lidar diretamente com clientes, prazos apertados e muitas vezes trabalhar além da conta porque não pode dispensar um job. Eu já tive a experiência de trabalhar um ano inteiro como freelancer e aprendi muito. Por isso compartilho neste artigo, algumas das coisas que acho mais importante.
1- Como captar clientes?
Esse é um dos pontos mais questionados, pois não é nada fácil criar uma carteira de clientes como freelancer. Aqui vão duas dicas fundamentais para conquistá-los:
– Tenha um bom portfólio.
– Saiba se comunicar e passar confiança ao seu possível cliente.
Os clientes precisam se sentir seguros para fecharem negócio. Se você não tem nada, nenhum trabalho para apresentar a eles, fica realmente difícil. Então montar um bom portfólio acaba sendo um ponto chave. Você não precisa divulgar projetos que ainda estão em produção. Escolha projetos pessoais, que mostre um pouco (de preferência bastante) do seu trabalho.
Após a apresentação de seu portfólio, você precisa saber se comunicar com o cliente e passar a segurança de que realmente sabe o que está fazendo e que os projetos apresentados são seus de fato, não uma propaganda enganosa de seu trabalho.
Depois de trabalhar corretamente, ser profissional e honesto com seus clientes, você acabará fidelizando-os e, a partir dessa fidelização, conseguirá indicações – o que facilita bastante o trabalho.
2- Como cobrar?
Este é um ponto cheio de controvérsias. Alguns dizem para cobrar X por hora, enquanto o cliente apresenta um orçamento que o sobrinho dele fez e por aí vai…
Acho que o segredo nesse ponto é encontrar o equilíbrio entre trabalhar de forma que você não se sinta desvalorizado. Abaixo, deixo minha métrica para calcular o valor de um job. Fique à vontade para aplicá-la, caso você se sinta confortável para trabalhar dessa maneira.
Eu adoto uma escala de 1 a 5, sendo uma para tempo e outra para complexidade.
Um projeto que tenha 2 na escala de tempo e 5 de complexidade deve ser mais caro do que um projeto que na escala tenha 1 de tempo e 3 de complexidade.
Já um projeto que tenha os mesmos 2 e 5 só que em escalas invertidas, ou seja, 5 de tempo e 2 de complexidade também deve ser mais barato do que o 2 de tempo e 5 de complexidade, porque na minha visão, a complexidade tem um peso maior que o tempo, mas você pode achar que o tempo é um fator mais importante pra você.
Por isso vai de cada um, além, claro, de poder acrescentar outros itens, como reuniões semanais, quinzenais ou mensais. Quanto mais reuniões mais caro o job porque esse é um tempo que você estaria codando e não está.
3- Como dividir o tempo?
Esse é um ponto crucial para você; não só como profissional, mas também como pessoa. Primeiramente, aqui você deve definir o quanto quer trabalhar por dia: são 6 horas, 8 horas, 10 horas…? Aí vai de você. Eu não o aconselharia a trabalhar mais do que 8 horas, pois é importante ter um bom descanso e uma vida saudável.
Após definir sua carga horária de trabalho semanal, precisará ver como estão seus prazos e como irá dividir seu tempo entre os clientes. Eu gostava de dividir meu dia para trabalhar em projetos de dois clientes – sendo 4 horas em cada um. No dia seguinte eu trocava os clientes, fazendo outras 4 horas em cada dois outros projetos.
Sendo assim, fazia segunda e quarta-feira o projeto do cliente X e do cliente Y. Já na terça e na quinta-feira, do cliente A e do B. Na sexta eu priorizava o projeto que estava com o prazo mais próximo de entregar.
As reuniões eu deixava sempre para o dia em que eu tivesse trabalhando no projeto daquele cliente, para não tomar horas de outros.
O que achou das três dicas? Gostou? Gostaria de alguma outra? Deixe um comentário!