A organização é fundamental para a realização de qualquer trabalho bem feito. E a lógica de programação garante isso de diferentes formas.
A lógica de programação é uma das habilidades mais requeridas na vida de uma pessoa desenvolvedora.
Seja na construção de um algoritmo, seja na elaboração de uma solução de desenvolvimento web, dominar essa skill é parte essencial de quem atua na área, pois é por meio dela que se faz a organização dos processos e a determinação das ações para que o computador as realize.
Neste artigo, você vai entender o que é a lógica de programação, qual é a importância dela na rotina de quem desenvolve, exemplos e como praticá-la.
O que é lógica de programação?
A lógica de programação é a forma como são conduzidas as ações realizadas por algoritmos. Toda programação apresenta um encadeamento lógico para que os códigos descritos possam executar os comandos atribuídos. Nesse sentido, quem programa é responsável por compreender essa lógica e traduzi-la de forma eficiente para a máquina.
Os algoritmos presentes nessa lógica são uma sequência de regras, ou mesmo procedimentos, que vão executar determinada operação para que uma aplicação funcione adequadamente. Assim, para que um algoritmo possa operar sem os famosos bugs, que são os erros que acontecem durante a programação, é essencial escrever cada comando e seus respectivos dados de forma clara e objetiva.
Dessa forma, utiliza-se uma linguagem de programação. Sendo algumas delas:
- JavaScript.
- Python.
- PHP.
- C.
A lógica de programação age para que exista um fluxo lógico de execução de comandos de acordo com contextos estabelecidos. Assim, o algoritmo opera de forma coerente com o que lhe é exigido.
Mas cada uma das informações usadas no processo, independente da linguagem de programação adotada, conta com diferenças. Elas podem ser variáveis ou constantes.
Detalharemos esses conceitos no próximo tópico. Acompanhe!
O que é variável e constante?
Ao desenvolver um programa, uma pessoa desenvolvedora lida com diferentes dados.
Esses dados podem ser manipulados imediatamente ou armazenados em espaços. Para isso, variáveis e constantes são utilizadas no código.
Uma constante é um espaço de armazenamento de dados (caracteres ou números) que não é possível alterar no momento de execução do programa. Por outro lado, embora uma variável tenha a mesma função de uma constante, ou seja, ser um espaço na memória destinado ao armazenamento de informações, sua diferença está no fato de poder ser modificada mesmo quando um programa está sendo executado.
É possível perceber que muitos detalhes compõem a rotina de uma pessoa desenvolvedora. Tanto que faz da lógica de programação um componente imprescindível para facilitar seu trabalho. A seguir, entenda a importância da sua aplicação.
Por que é importante aplicar a lógica de programação na rotina de trabalho?
A lógica de programação está baseada, sobretudo, na organização de todos os componentes que farão que o algoritmo trabalhe adequadamente.
É esse fator que também dá coerência aos dados usados, ao raciocínio lógico e cálculos matemáticos realizados para que, finalmente, o programa possa funcionar.
Nesse sentido, para que o trabalho de um desenvolvedor ocorra com sucesso, a lógica de programação deve fazer parte de sua rotina laboral. Sem ela, corre-se o risco de ter sucessivos erros, bem como tornar o ofício de desenvolvimento complexo — e até chato.
Agora, provavelmente você quer descobrir como praticar a lógica de programação, não é mesmo? Ou deve estar se perguntando se existem formas diferentes de aplicação. Algumas respostas para essas perguntas são apresentadas no próximo tópico. Continue a leitura!
Quer entender na prática? Confira 3 exemplos de como aplicar a lógica de programação
A prática é uma condição essencial no dia a dia de desenvolvedores para que a lógica de programação e, consequentemente, a representação dos algoritmos funcione. Porém, é a repetição constante que faz com que seja aperfeiçoada cada dia mais.
E existem diversas formas de aplicá-la na rotina. A seguir, confira quais são as principais:
1. Pseudolinguagem
Essa é a abordagem clássica e mesmo quem não trabalha com programação já deve ter visto essa forma de estruturar as informações e códigos. Porém, trata-se de uma versão mais complexa, sendo necessário certo domínio e experiência para ser aplicada.
Essa forma de representação dos algoritmos, também conhecida como português estruturado, é composta de ações, seguida das informações que se deseja apresentar ou executar com o programa.
Por exemplo: suponha que a intenção de um programa é somar dois valores para obter determinada resposta. Nesse caso, uma forma de pseudolinguagem que poderia ser desenvolvida com três tipos de variáveis (fator1, fator2 e resultado) é a seguinte:
# Declaração de variáveis
inteiro fator1
inteiro fator2
inteiro resultado
# Entrada de dados
ler(fator1)
ler(fator2)
# Processamento
resultado = fator1 + fator2
# Saída de dados
escrever(“A soma de”, fator1, “e”, fator2, “é igual a” resultado)
Esse é apenas um exemplo, cuja construção de ideias pode variar dependendo do tipo de linguagem de programação empregada.
2. Descrição narrativa
Trata-se de uma versão mais simples e, portanto, mais fácil de compor e organizar os valores (sejam variáveis, sejam constantes) durante a lógica de programação.
Utilizando uma ideia semelhante ao apresentado no tópico anterior sobre pseudolinguagem, confira como ficaria o mesmo exemplo com a estratégia da descrição narrativa em um programa para somar dois fatores:
- Solicite ao usuário para fornecer o primeiro fator.
- Aguarde a entrada do usuário e armazene o valor fornecido em uma variável chamada “fator1”.
- Peça ao usuário para fornecer o segundo fator.
- Aguarde a entrada do usuário e armazene o valor fornecido em uma variável chamada “fator2”.
- Some os valores dos fatores e guarde o resultado em uma variável intitulada “resultado”.
- Apresente na tela a mensagem “A soma de [fator1] e [fator2] é igual a [resultado].”, substituindo os valores de [fator1], [fator2] e [resultado] pelos valores armazenados nas variáveis correspondentes.
- Fim do programa.
Perceba que o algoritmo é induzido a praticar ações, descritas como verbos no início de cada comando, bem como os valores e variáveis que vão surgir na tela após a inserção das informações por parte do usuário.
Vale lembrar que, assim como na pseudolinguagem, a sintaxe aplicada à descrição narrativa também pode sofrer variações, dependendo da linguagem de programação utilizada para estruturá-la.
3. Fluxograma
Fluxograma, por sua vez, é uma versão mediana em termos de conhecimento e de aplicação. Porém, por ser mais visual, facilita o entendimento das ações que o algoritimo deve realizar.
Ao adotar a mesma ideia usada nos tópicos anteriores, temos a representação do seguinte fluxograma composto de início, desenvolvimento e fim:
Assim como na pseudolinguagem e na descrição narrativa, a linguagem de programação aplicada pelo desenvolvedor também pode variar, mudando a disposição de um fluxograma.
E como colocar tudo isso em prática e organizar, da melhor maneira, na sua rotina de trabalho? Confira, a seguir, algumas dicas para ajudar você nessa missão.
Como fazer a lógica de programação funcionar na prática?
As seguintes etapas podem ajudar e muito a lógica de programação funcionar de forma fácil, auxiliando o profissional em seu dia a dia:
Selecione a linguagem de programação
Antes de tudo, é preciso escolher uma linguagem, seja por escolha do cliente, seja pelo raciocínio a ser empregado no programa. É a partir dela que ficará mais fácil organizar e desenvolver sua lógica de programação.
Entenda e aprenda sobre os conceitos básicos da linguagem escolhida
Cada linguagem opera com uma sintaxe diferente, como visto acima nos tópicos sobre pseudolinguagem, descrição narrativa e fluxograma. Por isso, não basta apenas selecionar uma linguagem de forma aleatória, é fundamental empregar aquela que você tem mais familiaridade.
Decomponha o problema a ser resolvido
Para todo problema existe uma solução. Mas a forma como ele será destrinchado para chegar à resposta pode e deve ser simplificada. Seria como quebrar o problema em pedaços menores para facilitar o processo de observá-lo, avaliá-lo e resolvê-lo.
Fazer isso permitirá programar mais facilmente, além de ser igualmente mais simples de usuários operarem os comandos quando usarem o programa em questão.
Tente resolver o problema no papel, antes de programar
Às vezes, esquematizar as ideias no papel ou mesmo em post-it ou em um quadro pode ser visualmente mais interessante para entender o que se quer resolver, antes de simplesmente partir para a escrita do código. Dessa forma, você economiza tempo e aperfeiçoa o seu trabalho.
Parta para a programação dos códigos
Chegou a uma conclusão de como montar o seu projeto? É hora de codificá-lo, empregando a linguagem e lógica de programação escolhidas e os caminhos para alcançar o resultado esperado.
Faça testes antes de entregar o seu trabalho
Lembra-se dos bugs que citamos no início do texto? Eles podem acontecer em qualquer tipo de programa. Por isso, antes de apresentar o seu ao seu cliente, realize testes até a hora em que julgar que o trabalho foi concluído com excelência.
Neste artigo você conferiu que, tanto no trabalho de desenvolvedores juniores quanto no de plenos ou sêniores, a aplicação de uma lógica de programação vai organizar e facilitar a rotina profissional. Escolha a que melhor se encaixa nas necessidades do cliente e do projeto e mãos à obra!
Dica final: para desenvolver qualquer tipo de aplicação, vale a pena contar com servidores de confiança para não colocar tudo a perder durante as suas entregas. E a gente tem a melhor opção para você, que apresentamos na sequência.
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