Proxy oferece camada de proteção ao tráfego de dados da empresa, dificultando a ação de invasores

No mundo digital, a segurança é essencial para o negócio. Com o crescente número de ameaças cibernéticas, as empresas precisam se proteger de invasores mal-intencionados que buscam acessar informações confidenciais e causar danos significativos. Uma das formas mais eficazes de proteger uma empresa é com o uso de proxy.

Essa tecnologia de segurança permite às empresas controlar e monitorar o tráfego da rede, identificar ameaças cibernéticas e proteger informações sensíveis. Dessa forma, é possível evitar problemas como vazamento de dados, perda de propriedade intelectual e interrupção dos negócios. Veja como usar o proxy em seu negócio.

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    O que é proxy e para que serve?

    Rapaz sentado com um notebook no colo.
    Servidor intermediário garante segurança e privacidade de dados sensíveis da empresa. (Fonte: Andrea Piacquadio/Pexels/Reprodução)

    Um proxy é um servidor intermediário que atua como um ponto de entrada entre um dispositivo, como computador, smartphone, tablet ou a internet. A função principal é proteger a identidade do dispositivo, garantindo privacidade durante a navegação.

    Além de oferecer segurança, os proxies podem reduzir o tempo de carregamento de sites e acelerar a navegação. O recurso também é útil para contornar restrições geográficas, uma vez que é possível se conectar, por meio da tecnologia, a um servidor em outro país e acessar conteúdo restrito.

    Qual é a diferença entre proxy e VPN?

    A principal diferença entre proxy e Virtual Private Network (VPN) é que o primeiro é um intermediário que encaminha as solicitações de conexão do dispositivo para a internet, enquanto o segundo é uma conexão criptografada entre o dispositivo e um servidor remoto.

    Tanto um proxy quanto uma VPN são tecnologias que podem ser usadas para melhorar a privacidade e a segurança online, mas funcionam de maneiras diferentes.

    Embora um proxy seja o intermediário entre o dispositivo do usuário e a internet, não necessariamente criptografa o tráfego de rede que passa por ele. Já uma VPN é uma conexão criptografada entre o dispositivo do usuário e um servidor remoto, criando um “túnel” seguro pela internet. O tráfego de rede é criptografado de ponta a ponta, garantindo que os dados sejam protegidos contra interceptação e espionagem.

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    Como funciona o proxy?

    Mulher em uma sala de reunião em um escritório. Ela está com um notebook a sua frente e olhando para algumas folhas de papel.
    Proxy pode impedir acesso a páginas indesejadas no ambiente de trabalho, além de aumentar o desempenho da rede ao salvar dados no cache. (Fonte: Marvin Meyer/Unsplash/Reprodução)

    O funcionamento de um proxy é relativamente simples. Quando um dispositivo se conecta à internet utilizando essa tecnologia, todas as solicitações de conexão feitas por esse dispositivo são interceptadas pelo proxy e encaminhadas para os servidores de destino na internet.

    Em vez de se conectar diretamente aos servidores de destino, o dispositivo estabelece uma conexão com o proxy, que age como intermediário entre o dispositivo e a internet. O proxy recebe a solicitação de conexão, verifica se ela é permitida e encaminha a solicitação para o servidor de destino.

    A resposta do servidor é então encaminhada de volta para o proxy, que a verifica novamente antes de encaminhar novamente para o dispositivo. Durante todo esse processo, a identidade do dispositivo é protegida, pois é o endereço IP do proxy que é exposto, e não o do dispositivo.

    Quais são os tipos de proxy?

    Os proxies podem ser classificados de acordo com o tipo de conexão que estabelecem com o dispositivo do usuário e o servidor de destino. Existem vários tipos, cada um com as próprias características e funções específicas. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

    • Proxy HTTP — conhecido como proxy web, é utilizado para rotear tráfego HTTP entre um cliente e um servidor na internet;
    • Proxy SOCKS — o Socket Secure (SOCKET) é um protocolo que permite rotear o tráfego entre um cliente e um servidor que estão em redes diferentes;
    • proxy transparente — um proxy transparente é usado para filtrar o tráfego da internet sem que o usuário perceba, comumente aplicado em redes corporativas;
    • proxy anônimo — usado para esconder o endereço IP do usuário, permitindo que ele navegue na internet sem ser identificado;
    • proxy reverso — tem como função proteger de ataques externos e balancear a carga de servidores da web.

    Por que usar proxy na empresa?

    O uso de um proxy na empresa pode ajudar a aumentar a segurança, melhorar o desempenho da rede e aumentar a produtividade dos funcionários, além de permitir que a empresa controle o acesso à internet e monitore o uso da rede.

    Os proxies podem armazenar em cache dados frequentemente acessados, reduzindo a necessidade de baixar a mesma informação diversas vezes. Isso economiza largura de banda e melhora a performance da rede.

    Um proxy pode ser configurado para filtrar o tráfego de rede e bloquear sites maliciosos ou perigosos, protegendo a empresa contra ameaças de segurança, como malware, phishing e outras formas de ataques cibernéticos.

    O recurso permite que a empresa controle o acesso dos funcionários à internet, bloqueando o acesso a sites que possam representar risco de segurança ou ser inapropriados para o ambiente de trabalho. Com a tecnologia, a empresa também pode monitorar o uso da internet e identificar possíveis problemas de segurança.

    Como gerar um proxy?

    A geração de um proxy é complexa, pois envolve configurar um servidor para atuar como intermediário. No entanto, existem ferramentas disponíveis que ajudam a gerar um proxy com mais facilidade, como o Squid, um dos servidores mais amplamente utilizados.

    O Squid é um servidor de proxy de código aberto que pode ser instalado em um servidor Linux, desde que se tenha acesso ao servidor e às permissões de administrador. Com o programa instalado, é necessário configurá-lo como servidor intermediário, definindo as políticas de acesso, os sites permitidos e proibidos, as regras de cache e outros parâmetros.

    Após a configuração do servidor, é preciso acessar as configurações do navegador para apontar para o servidor do Squid, informando o endereço IP e a porta do Squid. Por fim, é hora de testar o proxy para garantir que ele esteja funcionando corretamente. Abra o navegador e tente acessar um site para verificar se o acesso à internet está passando pelo proxy.

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    O autor

    Juliana Fernandes

    Ju é jornalista e Analista de Conteúdo na Locaweb, com especialização em Gestão de Conteúdo para Mídias Digitais pelo Senac. Há mais de 15 anos, vem construindo sua trajetória profissional no mundo da comunicação. Atuando em frentes como: produção de conteúdo, gestão de redes sociais e assessoria de imprensa. Sua paixão pelo jornalismo a motiva a contar histórias de maneira envolvente e a adaptá-las para diferentes canais e públicos. Acredita no poder das boas narrativas para transmitir mensagens relevantes. Com um olhar atento e curioso, está sempre em busca de novas ferramentas para desenvolver estratégias personalizadas que conectem marcas e pessoas.

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