O crescimento das vendas pela internet gera oportunidades de novos negócios, mas é preciso dominar as técnicas da venda online.
Diversas pesquisas sobre o mercado de e-commerce apontam um crescimento contínuo no número de pessoas que resolveram aderir às compras pela internet. Se antes da pandemia as plataformas para vender online já iam bem (obrigado!), depois dela as pessoas passaram a enxergá-las como aliadas para realizar suas compras. E a maioria pegou gosto e não voltou atrás nessa escolha.
Esse movimento tem gerado novas oportunidades para diversos negócios se digitalizarem, mas muitos deles ainda não sabem exatamente como vender pela internet. O jeito é correr atrás para aprender.
Para se ter uma ideia do potencial do e-commerce, durante o primeiro semestre de 2023 foram contabilizados 50 milhões de consumidores digitais, segundo levantamento feito pela NielsenIQ Ebit. Comparado ao mesmo período de 2022, houve um aumento de 6%.
E se tem muita gente consumindo, tem muito dinheiro entrando para as empresas também. E não apenas as grandes: micro, pequenas e médias se beneficiam muito com as vendas pela internet.
O e-commerce brasileiro atingiu o valor de R$ 185,7 bilhões em vendas totais no ano de 2023, de acordo com a ABComm – Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. O tíquete médio desse montante foi de R$ 470 por cliente. Nada mal, mesmo.
Para 2024, a projeção também é positiva. O comércio eletrônico tem potencial para chegar à marca de R$ 205,11 bilhões gerados pelas operações de 91 milhões de clientes digitais.
Já deu para perceber que tem muito espaço para quem quer vender online. Não é para menos, pois pode-se comercializar de tudo.
Mas não é só colocar a barraquinha com produtos e esperar os clientes aparecerem. A concorrência é acirrada e vale lembrar que estamos lidando com tecnologia, algoritmos e consumidores com muita informação.
Quem quer empreender precisa saber como vender pela internet para ter um caminho melhor. Aqui entra outro ponto de atenção importante: boas experiências no ambiente online fortalecem a confiança de quem consome e aumentam as vendas. E a boa experiência é formada por muitos detalhes.
Ou seja, é preciso dominar as técnicas de como ganhar dinheiro na internet. Caso contrário, você vai perder vendas e ainda pode ganhar uma reputação ruim.
É aí que a gente entra.
Baseados em nossa larga experiência com negócios digitais, nós da Locaweb montamos este Guia sobre como vender pela internet.
Com orientações e dicas práticas, vamos mostrar caminhos possíveis para quem quer melhorar seu próprio e-commerce ou aprender técnicas de como vender online.
Vamos lá!
Como funcionam as vendas online?
Com números tão atraentes no e-commerce brasileiro, é natural que mais negócios passem a vender seus produtos online. Segundo pesquisa feita pela BigDataCorp, o comércio eletrônico nacional apresentou um forte crescimento no número de lojas virtuais. Em 2023 foram registrados 1,9 milhão de e-commerces, 17% mais que em 2022.
Para entender como vender mais pela internet é preciso, primeiramente, estudar as bases do comércio digital. Não se preocupe sobre a teoria, pois os conceitos são tranquilos de serem entendidos, embora exijam alguma dedicação prática.
Tanto para quem está começando no digital quanto para quem está aprimorando seu comércio eletrônico, o planejamento é indispensável.
Para aumentar as chances de obter sucesso e fugir de problemas, o melhor é calçar o planejamento nos dados já existentes – que podem ter sido coletados até mesmo numa planilha manual. Reúna todos os dados possíveis para entender o horizonte de fatos do seu negócio e saber como ele caminha.
Com investimento não se brinca. Por isso, estudar as informações sobre os movimentos das próprias vendas no e-commerce pode garantir melhores escolhas e evitar que você cometa os mesmos erros do passado.
Muitos caem na armadilha de achar que as mesmas estratégias utilizadas no ponto de venda físico são replicáveis na loja virtual. Nada disso! As estratégias comerciais para cada canal obedecem lógicas próprias, desde a comunicação até o pós-venda.
Elaborar um planejamento baseado em um plano de negócios, com orientações consistentes para vender especificamente no online, será essencial para o crescimento do negócio digital.
Para garantir mais qualidade e mais previsibilidade nas vendas online, o planejamento pode usar como base algumas etapas representadas por um Funil de Vendas.
Vamos aos detalhes.
Funil de Vendas: da visita ao site até o fechamento do negócio
O objetivo final de todo negócio é faturar e o e-commerce aumenta exponencialmente as chances de ganhos. Para isso acontecer, é preciso saber como vender pela internet.
Dentro do marketing digital foi criada uma técnica com diversificadas etapas para orientar quem vende nos meios digitais. Para isso foi desenvolvido o Funil de Vendas.
Com ele é possível entender a quantos passos a pessoa interessada nos produtos pode estar da compra e planejar as ações para concluir a venda.
A ilustração de um funil diz bem sobre o que acontece nas vendas pela internet.
Na parte mais larga, na boca do funil (ou topo de funil), entra o grande volume – no nosso caso, os visitantes do site. A parte justa do funil (ou fundo de funil) é por onde passam os visitantes que evoluíram no relacionamento com a marca e o produto e logo em seguida as vendas podem ser concretizadas.
Ou seja: é preciso atrair muita gente para conseguir converter algumas vendas de produtos online.
E depois de todo o custo para fazer a aquisição desse cliente, o ideal é manter essa pessoa sempre interessada e comprando. Para isso acontecer, é preciso colocar em prática técnicas de fidelização.
Bom, essa é a versão resumida. Entre o topo do funil e a venda propriamente dita acontecem muitas coisas:
Topo de funil: atraia visitantes
No topo do funil estão os visitantes que estão “só dando uma olhadinha” ou nem sabem que sempre precisaram do seu produto até conhecerem. Eles são chamados de leads: tem potencial para comprar, mas precisam ser conquistados.
Para quem tem e-commerce (ou loja física também), nenhuma “olhadinha” é em vão: existe uma oportunidade de vender online que pode ser aproveitada.
Geralmente, quem está no topo do funil precisa resolver uma necessidade, mas não sabe exatamente com qual produto ou serviço. Está em fase de pesquisa. Como aqui o objetivo do negócio é atrair muitos leads para o topo do funil, investir em divulgação pode fazer muito sentido. Então, chame a atenção.
Os meios mais comuns para isso são publicidade nas redes sociais, links patrocinados, parcerias e contratação de profissionais de influência, entre outros. Veja o que faz mais sentido dentro da sua capacidade de investimento.
Podemos citar duas frentes para atração de leads: divulgação dos produtos propriamente ditos ou divulgação de materiais ricos como ebooks e infográficos.
No caso da divulgação de conteúdos, os leads trocam seus próprios dados pelo material. Essa é uma forma muito boa para a marca enriquecer o mailing e coletar dados – sempre respeitando a LGPD.
Meio de funil: desperte o interesse
Depois de atrair o lead, é hora de cultivar um profundo interesse e caminhar para gerar a venda do produto na internet. O visitante estará no meio do funil. O segredo para chamar a atenção dessas pessoas está em mostrar não só as funcionalidades, mas os benefícios palpáveis dele.
Um exemplo prático: vamos pensar numa batedeira culinária. Mostrar funcionalidade é dizer que ela tem 5 tipos de velocidades diferentes. Mostrar o benefício é dizer que ela economiza o tempo da pessoa na cozinha. Percebe a diferença?
Uma das formas de educar a audiência no meio de funil é gerar conteúdo de qualidade. Ele pode dar dicas de como resolver problemas e relacionar ao produto, pode despertar a curiosidade ou trazer uma memória afetiva, sempre utilizando o tom humanizado de uma conversa.
Uma das maneiras mais eficientes de fazer isso é criar um blog. Seu formato é ideal para conduzir o lead a perceber quanto a marca contribui com soluções e, com isso, provocar a compra em médio e longo prazo.
Essa estratégia também dá uma peneirada nos visitantes e ajuda a manter leads qualificados para uma futura compra. Esse tipo de ação muda o lead do estágio de topo para o meio do funil mais rapidamente.
À medida que o negócio produz um material útil e com propósito dentro do blog, os leads sentem que faz sentido comprar as soluções indicadas. Assim, eles podem ser convertidos em clientes.
O bom é que esse material pode derivar outras peças de comunicação, também na linha educativa, como newsletters, e-mails marketing e guias práticos de orientação. Ou seja, o blog pode ser um bom instrumento para apoiar as vendas.
Indo mais adiante, com uma boa estratégia de SEO agregada ao conteúdo, os motores de busca passam a reconhecer a relevância do site. Isso faz com que ele apareça organicamente em melhores posições nos resultados de busca, atraindo mais gente para o topo do funil.
Uma das formas de conduzir a venda é elaborar uma automação na comunicação. A automação funciona como uma esteira de produção: há uma sequência de conteúdos que são enviados periodicamente para aquele lead. Isso é essencial para nutrir o interesse da pessoa no produto até o momento da venda.
Fundo do funil: seja a melhor opção
Aqui o lead já tem bastante conhecimento sobre a marca e considera a compra do seu produto de maneira significativa. Em uma campanha específica de comunicação, é nesse momento em que acontecem as divulgações de conteúdo mais técnico, webinars, lives nas redes sociais para esclarecer dúvidas e outras ações do tipo.
Mantenha os canais de comunicação abertos, (chat, e-mail, WhatsApp), ágeis e com atendimento de primeira qualidade. Na venda online, a forma como a pessoa é atendida no digital faz uma grande diferença.
Nessa fase, pode acontecer do lead chegar a colocar o produto no carrinho e voltar atrás.
Uma boa técnica para recuperar a venda é enviar um e-mail informando sobre os produtos abandonados no carrinho ou mesmo com as opções visitadas no site. No marketing digital, isso é chamado de remarketing.
Outra forma de incentivar a conversão da venda na internet é dar um desconto exclusivo para a primeira compra no e-commerce.
Final do funil: a venda
Depois de passar por todas essas etapas, chega a esperada concretização da compra. Agora, a venda pela internet vai para o estágio final e qualquer deslize pode minar a confiança do lead.
O e-commerce precisa estar com esse check list em dia para aproveitar todas as oportunidades. Teste os itens a seguir diariamente em mais de um tipo de dispositivo:
- Navegação: precisa ser fluida, com respostas rápidas.
- Produtos: as informações precisam ser completas, compreensíveis e transparentes.
- Carrinho: o processo da compra precisa ser descomplicado.
- Cadastro: o preenchimento precisa ser rápido, apenas com informações imprescindíveis para a transação.
- Logística: ofereça boas opções de frete e flexibilidade na devolução.
- Pós-venda: forneça informações sobre como acessar os canais de comunicação.
Cuide para que o produto chegue ao cliente dentro (ou antes) do prazo, bem embalado e, se possível, com uma mensagem de agradecimento.
Fidelização: cliente bem atendido volta sempre
Preste um atendimento excelente e forneça produtos de ótima qualidade, daqueles que a pessoa bate no peito quando diz que tem.
A fidelização da venda online acontece por meio das atitudes das marcas com seus clientes. Saiba que isso está além do desconto na compra de produtos no mês de aniversário.
Para criar as ações corretas de fidelização é preciso ir além do esperado pelos seus clientes – e aí você precisa conhecer o perfil do seu público e o que ele valoriza.
Por que vender na internet?
O mercado de vendas pela internet é bastante dinâmico, rentável e tende a crescer ano após ano. Não é para menos. Do lado de quem compra online, podemos citar a comodidade, opções abundantes de produtos e pagamentos facilitados.
Do lado de quem tem a loja virtual, é possível abrir mão de ter uma loja física e tudo o que vem junto, como aluguel, impostos e projeto de interiores, entre custos fixos e sazonais.
Nesse caso, o investimento pode ser direcionado para criar um site com e-commerce embarcado, ferramentas de coleta e análise de dados, CRM, ferramentas de automação entre outros recursos capazes de trazer um retorno de vendas melhor.
E as vantagens não param por aí.
Uma loja que nunca fecha
Quem tem uma loja virtual expande o expediente de vendas do horário comercial e dias úteis para 24h de funcionamento.
A flexibilidade trazida pelo e-commerce é vantajosa para quem compra e para quem vende. Acaba dando um pouco mais de trabalho para quem cuida do negócio, pois é preciso garantir que tudo corra bem tecnicamente, com informações corretas e estoque atualizado 24h por dia, por exemplo. Mas é certo que vale o esforço.
Uma loja global
Quem vende pela internet pode atender seus clientes globalmente, caso faça parte do seu modelo de negócio. Afinal, qualquer pessoa com um dispositivo móvel ou computador conectado à internet tem a loja ao alcance.
Aqui chamamos a atenção para a qualidade da responsividade do site nos diversos dispositivos – laptop, tablet, smartphones em diversificados modelos. Escolha uma solução de criador de sites que garanta essa característica técnica.
Inúmeras possibilidades
Quem resolve vender produtos online tem mais poder de escolha sobre seu negócio. Pode trabalhar com produtos conhecidos e comuns, com revenda ou com produtos altamente personalizados. Para aumentar os ganhos, pode até associar seu site a um programa de afiliados e aumentar a renda passiva.
Diante de tudo isso, fica mais fácil escolher um mercado em que haja uma identificação pessoal. O e-commerce oferece a chance das marcas desenvolverem projetos autorais sob demanda ou atenderem demandas muito específicas, caso queiram.
Para todo mundo… mesmo!
Uma loja online vende para quem pode pagar. Ela não olha torto para quem está comprando de pijama ou com mancha de comida da roupa. Ela não mede a pessoa de cima a baixo julgando se ela pode comprar o que está na loja.
A loja virtual deixa as pessoas livres para “dar só uma olhadinha” quanto tempo ela quiser. Todas essas barreiras são inexistentes no e-commerce e pode-se tirar partido disso para vender ainda mais.
Onde vender online? 4 canais para prestar atenção
Hoje, as vendas pela internet estão distribuídas em muitos canais além do e-commerce próprio. É possível expandir as vendas e atrair leads para o negócio por outras vias de comunicação, o que ajuda a impulsionar a lucratividade.
Nesse ponto, vale olhar para a estratégia de vendas da marca e aderir somente aos canais que fizerem sentido.
Se o seu público não está no TikTok, certamente investir os esforços de vendas neste canal será uma grande perda de tempo. Antes de agir, analise os dados, faça o planejamento de vendas, escolha os canais de comunicação que fazem sentido e só depois execute.
1. Loja virtual
Uma loja virtual transmite mais credibilidade e segurança ao visitante quando ela possui um domínio próprio. Ela é, também, o ambiente ideal para o negócio vender melhor, pois a marca é soberana: a pessoa está imersa na sua identidade e o atendimento pode acontecer mais rapidamente e de modo personalizado, caso a pessoa precise. Quem vai comprar está cercado de outros pontos elaborados estrategicamente para facilitar a jornada de compra.
Na loja virtual própria tudo depõe a favor da marca: as formas de pagamento, opções de frete e os certificados de que a transação segura, entre outros detalhes.
Mas nem sempre quem empreende já consegue investir de cara em um e-commerce próprio. Nesse caso, existem alternativas.
2. Marketplace
Um marketplace é uma boa forma para a pessoa começar a vender online com um investimento otimizado. Para quem não sabe, os marketplaces reúnem fornecedores diversificados, com uma variedade imensa de produtos em um único espaço virtual.
É como se fosse um shopping center ou galeria de lojas. Mais uma vantagem agregada à venda no marketplace é o ranqueamento conquistado nos resultados de busca. Como esses espaços pertencem a empresas de grande visibilidade local ou internacional, sua relevância é notória para os motores de busca.
Mas, como nem tudo são flores, os marketplaces costumam aplicar taxas sobre as vendas, variando de uma empresa para a outra. É preciso estudar como esses valores propostos podem impactar no lucro.
O ponto de atenção é que esse espaço é compartilhado com a concorrência direta e aí a briga pode ir para a esfera do custo-benefício. Se o preço não for muito competitivo, a qualidade do produto precisa ser impecável. Ajudará muito ter depoimentos de quem comprou, pois qualidade é fator de desempate.
O marketplace também abre uma porta para tornar os produtos e a marca mais conhecidas, mesmo estando em um ambiente sem muita personalização.
A logística é outro aspecto que pode contar positivamente. Alguns marketplaces dão a opção, a quem vende pela internet, de enviar lotes de seu produto para o centro de distribuição. De lá eles podem ser enviados para os compradores e o marketplace se responsabiliza pela identificação, pacote e transporte. Mas, caso a marca prefira, ela pode assumir a gestão dessa etapa, sem problemas.
Muitas marcas de grande porte (como Hering, Amaro e Havaianas, por exemplo) vendem tanto na loja virtual própria quanto em marketplaces. Vale, então, considerar esse canal de venda na estratégia mesmo quando os negócios ganham mais fôlego financeiro.
3. Redes sociais
As redes sociais exercem diversas funções para quem vende pela internet: ela serve para aproximar os leads da marca, esclarecer dúvidas, mostrar o uso prático do produto, despertar o desejo de compra e até mesmo concluir a própria venda.
E não para por aí: as redes sociais se tornaram uma ótima ferramenta para migrar seguidores para o site ou e-commerce da marca. Isso é positivo tanto para a visibilidade da loja virtual nos motores de busca, quanto por aumentar o número de leads e compradores.
Dentro das próprias redes sociais é possível trabalhar estratégias para vender nos canais embarcados dentro de cada mídia.
Instagram Shopping
Imagine só oferecer produtos para um público já qualificado, que gosta e segue a marca? Lançado em 2018, o Instagram Shopping é um canal de vendas dentro do próprio Insta. Esse é um dos grandes trunfos deste canal. Quem administra o perfil tem acesso a uma série de ferramentas como o Shops, etiquetas de produtos, coleções, página de detalhes do produto e anúncios com etiquetas.
A maior parte desses recursos conta com links clicáveis onde o seguidor é levado à loja virtual para seguir com a compra. A própria Meta explica em detalhes, dentro da Central de Ajuda para Empresas. O Help do Instagram também tem o passo a passo detalhado sobre as configurações da loja. Vale consultar.
Loja do Facebook
No Facebook, a loja é gerenciada a partir de um catálogo de produtos que são exibidos no mesmo espaço. O funcionamento é simples: se a pessoa quiser adquirir um item do catálogo, basta acionar o botão Comprar no site. A Meta fará o direcionamento para a loja virtual, onde a pessoa poderá concluir sua compra online. Mais uma vez, é recomendável ler atentamente o passo a passo da configuração para tirar melhor proveito do recurso.
WhatsApp Business
O “zapzap” tem uma versão para negócios muito interessante chamada WhatsApp Business. Essa derivação foi criada para atender demandas profissionais e comerciais, incrementando mais recursos à ferramenta. Com o WhatsApp Business as marcas podem gerenciar as solicitações de clientes, realizar atendimento, criar um catálogo de produtos e muito mais.
Por meio de APIs, o WhatsApp Business permite a implementação de atendimento feito por chatbot, muito útil para atendimentos e esclarecimentos sem complexidade. Já o pagamento diretamente pelo app, o WhatsApp Pay, entra como mais um recurso facilitador na transação da venda pela internet.
Live Commerce
O Live Commerce é uma das maneiras de vender pela internet de maneira natural e eficiente. Nesse modelo, bastante famoso nas redes sociais, a marca realiza uma transmissão ao vivo dos produtos à venda, demonstrando suas características, ao mesmo tempo em que esclarece as dúvidas vindas, ao vivo, pela audiência.
As marcas podem utilizar profissionais de influência para trazer mais público ou contar apenas com a divulgação da sua própria comunidade.
Dropshipping: seja você o marketplace
Uma das maneiras de vender pela internet é sendo um “marketplace” de porte micro: o chamado Dropshipping.
Na loja virtual é possível reunir fornecedores de produtos para vender na internet, divulgar os produtos dele e intermediar o contato entre o cliente final e fornecedor.
Quem fornece o produto fica responsável por separar e enviar o produto ao seu consumidor. Nesse caso, quem administra a loja virtual não precisa se responsabilizar por estoque, logística e outros detalhes operacionais.
Mas todo o encargo técnico é seu: hospedagem do site, criação de site, segurança digital, meios transacionais de pagamento e tudo o que envolve um hub digital é seu, além de atender seus clientes – que são os fornecedores.
9 passos para vender pela internet
Todas as orientações até aqui ajudam a formar a base de como vender pela internet. Nesse ponto, já dá para ter uma ideia clara de como o trabalho pode ser conduzido para o e-commerce e se diferenciar da concorrência.
Antes de colocar a mão no bolso para fazer os investimentos, vamos aprofundar os passos para vender online.
1. Planejamento
Já falamos aqui quanto é importante estudar os dados da própria empresa para apoiar o planejamento. O passo seguinte é incrementar essas análises com dados do seu mercado de atuação.
Dentro de um panorama completo será indispensável ter mapeado alguns pontos sensíveis:
Desenvolvimento Web
- Escolher o tipo de hospedagem mais adequado
- Criar um e-commerce com boa identidade visual, responsividade e navegação sem engasgos
- Proteger seu e-commerce contra cibercriminosos e proporcionar transações seguras
Marketing Digital e Vendas
- Analisar o nicho de mercado e suas oportunidades
- Definir o público e criar buying personas
- Investir em comunicação para captar leads
- Estabelecer uma estratégia de SEO para o site
Produtos
- O mix de produtos, suas características técnicas e seus benefícios
- Estudo dos produtos concorrentes e onde é possível superá-los
- Fornecedores e logística
Finanças
- Ter claro qual o poder de investimento e capital de giro
- Estabelecer uma agenda de investimentos
- Ter uma previsão de entradas e saídas para o ano
Contrate profissionais capacitados em suas áreas para apoiar o crescimento dos negócios.
2. Determinações legais
Tudo que diz respeito à parte legal e documentação do negócio deve ser muito bem cuidada. Do pagamento de impostos até a observância da LGPD. Acompanhe de perto se a documentação está em dia para evitar problemas em seu e-commerce.
3. Orçamento
O orçamento de um negócio serve como guia para identificar possíveis problemas ou lidar com imprevistos de maneira proativa e preventiva. Sempre que possível, o ideal é ter uma gordura para queimar, assim o negócio não fica vulnerável à ruína.
Faça uma previsão de todos os custos e revise-os regularmente para entender o que faz ou não sentido manter e o que precisa ser incluído.
4. Fornecedores
Para escolher bons fornecedores é possível aceitar indicações de quem já utilizou o serviço. No entanto, sempre pesquise a empresa de modo profundo antes de fechar um contrato. Lembre-se que o trabalho de quem fornece se reflete no seu negócio diretamente.
5. Gestão de Estoques
O sucesso do e-commerce está na sua disponibilidade em ter bons produtos. Se o estoque é mal gerido, ele pode desencadear um efeito dominó. Cuide para que os produtos vendidos no e-commerce realmente existam no estoque para evitar atrasos e até mesmo cancelamento de vendas.
Além disso, entenda o movimento das vendas de seus produtos para se antecipar em períodos de demanda mais alta.
6. Logística
O tempo e forma de entrega fazem a diferença na operação de e-commerce – assim como na loja física. A logística é a parte do negócio em que a venda se materializa nas mãos do cliente, portanto deve ser tratada com muita responsabilidade. Evite dores de cabeça e prejuízos.
7. Atendimento online
Dentro de um e-commerce o atendimento de qualidade é determinante para a venda. As informações prestadas precisam ser ágeis, completas e corretas – com um português bem aplicado. Toda a comunicação precisa transmitir cordialidade e profissionalismo. Portanto, não deixe o atendimento nas mãos de amadores ou iniciantes. Treine de perto e pessoalmente quem atende seu cliente.
Além disso, garanta que todos os pontos de comunicação funcionem bem dentro do horário informado. Acredite: o atendimento de qualidade é fator de desempate com a concorrência.
8. Divulgação
A internet oferece muitos meios de comunicação e um bom marketing digital consegue tirar um bom partido disso. Redes sociais, conteúdos em vídeo, podcasts, publi, artigos em blogs são apenas alguns dos ótimos meios de divulgação para aumentar as oportunidades de venda online.
9. Cenário econômico
Não é chatice nem preciosismo. Faz parte de vender pela internet acompanhar o seu próprio mercado e como a economia impacta no comportamento de quem consome.
Esse acompanhamento vai fornecer dados essenciais para nortear as decisões de negócio. Então, preste atenção tanto em seu nicho de atuação quanto no mercado de e-commerce de modo geral.
O que vender na internet?
Para ganhar dinheiro na internet, a primeira coisa é identificar o nicho com o qual você se identifica e tem fluência. Quanto mais entender sobre um determinado assunto, mais propriedade terá para vender online.
Não caia na cilada de entrar em um nicho só “porque dá dinheiro” se ele é desconhecido para você. A curva de aprendizagem pode ser demorada e para isso nem sempre tem atalho. Fica a dica.
Além disso, nem sempre é possível encontrar o que vender na internet com pouco investimento. Esteja ciente de que pode ser preciso desembolsar valores mais significativos para dar o start na venda de produtos pela internet.
Dito isso, existem sim alguns tipos de produtos mais aderentes ao e-commerce. Esses são considerados os melhores produtos para vender na internet. De repente, é possível unir o útil ao agradável e você consegue juntar suas habilidades com esses nichos específicos.
Produtos digitais
Entre os produtos digitais com maiores chances de sucesso nas vendas pela internet temos os cursos, e-books e workshops, entre outros tipos.
Uma vantagem de vender cursos online está no fato de que produtos digitais podem ser vendidos de maneira perpétua, pois são disponibilizados em plataformas online ou por link para download.
Esses produtos digitais pedem um esforço inicial maior de produção, mas depois se vendem “sozinhos”, dependendo apenas de atualizações periódicas no material. Eles proporcionam uma venda escalável.
Esse é o tipo de produto no qual a pessoa pode exercer suas habilidades de maneira muito objetiva.
Serviços
Outro nicho onde a pessoa pode utilizar seu talento é na prestação de serviços online. Utilizando meios de comunicação digital (site, redes sociais, links patrocinados etc.) para divulgar os benefícios do serviço, o profissional consegue captar clientes em qualquer parte do mundo, dependendo da natureza do negócio.
Nesse caso, pode-se vender soluções digitais como projetos de design de interiores, desenvolvimento de sites, consultas na área médica, consultorias pontuais e mentoria profissional, por exemplo.
Geralmente, a prestação de serviço é sob medida, o que pode limitar o ganho de escala. Quando o negócio ganha mais tração e é possível contratar mais pessoas, o ganho de escala começa a aparecer. Tudo depende do objetivo e do planejamento.
Produtos físicos
A escolha dos produtos físicos para serem vendidos dentro de um e-commerce precisa ser feita com cuidado. Produtos perecíveis, por exemplo, vão precisar atender exigências de estoque mais complexas do que produtos não perecíveis.
Vamos seguir com alguns exemplos de nichos para vender produtos físicos online:
- Moda: vestir-se é um fato na vida da maioria das pessoas. Seja adulto ou bebê, para trabalhar ou dormir, as roupas, calçados e acessórios nos acompanham por toda a vida. Como é um setor amplo, o ideal é focar em um nicho e se especializar ou expandir para outras linhas de produtos. Aqui, é importante saber como vender roupas pela internet para aproveitar as boas oportunidades que esse setor oferece.
- Beleza: o setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos também tem produtos indispensáveis e outros muito desejáveis. É um setor em pleno crescimento, ainda mais com a popularização do Skin Care diário, conquistando também o público masculino. Vale se aprofundar nesse setor, que oferece um mundo de possibilidades.
- Food Service: quem nunca foi salvo da fome pela comida pronta, entregue por um delivery? O setor de refeições prontas ganhou bastante prestígio durante o período de distanciamento social, mas teve fôlego para continuar a ganhar um público que passou a trabalhar de casa. E não só isso: a comodidade de armazenar comida pronta também é um facilitador para quem tem uma agenda muito apertada ou não gosta de cozinhar.
Outra possibilidade é vender itens de mercearia direto ao consumidor, sejam industrializados ou frescos. Se decidir entrar nessa, estude e cumpra à risca as exigências sanitárias e as leis sobre comercialização de alimentos.
- Personalizados: trabalhos manuais feitos sob medida, como pintura, topo de bolo, produtos de tricô ou adornos de decoração podem encontrar na internet o seu melhor lugar de vendas. Por atender demandas específicas, existe uma limitação de recorrência na venda para a mesma pessoa. Isso exige encontrar estratégias para captar mais e mais clientes. Aqui o ponto de atenção é o prazo. Caso a pessoa trabalhe sozinha, é preciso formatar um plano de contingência.
As possibilidades se multiplicam quando os personalizáveis podem ser produzidos por meios industriais. A personalização de brindes e lembrancinhas em grande escala podem ser resolvidas totalmente online, desde o projeto até a venda. Depois, a logística cuida da distribuição. No mercado há maquinários para atender aos diversos tamanhos de negócios. Vale pesquisar.
Como criar um site de compras online?
Já explicamos muitos pontos sobre como vender pela internet, mas a cereja do bolo deixamos para o final: como criar um site de compras online.
Existem muitas formas de montar um e-commerce. Há quem prefira fazer um site completo com e-commerce embarcado, há quem construa apenas a loja virtual. Vamos aqui falar sobre cada página e aí você pensa qual a alternativa mais adequada ao momento atual do seu negócio.
Home ou página inicial
É a primeira página do seu site, aquela carregada assim que o seu domínio é digitado no navegador. Ela precisa carregar instantaneamente, apresentar uma identidade visual atraente e já apresentar informações de impacto para segurar a audiência.
Quem somos
Muitos visitantes querem saber a origem do negócio e seu propósito. Os consumidores estão cada dia mais conscientes de suas escolhas e querem comprar de quem compactua com seus valores. Diga de modo objetivo e claro quem é a marca e no que acredita.
E-Commerce
Aqui, a navegação precisa ser impecável, um verdadeiro convite a clicar em cada produto, sem medo de travar no meio do processo. As imagens precisam ser profissionais, as descrições devem utilizar uma linguagem atrativa, as informações de troca e devolução devem ser bem visíveis e o check out tem que ser rápido. O módulo de pagamento do e-commerce deve ser seguro e confiável. Verifique suas opções com seu fornecedor.
Contato
A página de contato deve ter todos os dados sobre meios de comunicação (telefone, e-mail, WhatsApp etc.), horário de atendimento e prazo para resposta. Caso utilize um chatbot para atendimento, este ícone deve ficar visível em todas as páginas.
Página com os termos de privacidade e segurança
No check out ou coleta de dados pessoais do visitante, a pessoa precisará dar o aceite no campo que indica a leitura dos termos de privacidade e segurança. Para desenvolver esse documento, contrate um serviço profissional. Nem pensar em recortar e colar os termos de privacidade e segurança de e-commerces do seu nicho.
Aproveitando o assunto, instale um certificado de segurança SSL para evitar ataques de cibercriminosos. Isso manterá criptografado todo o tráfego de informações de seu site – sejam de pagamento ou pessoais.
Melhores marketplaces para vender online
Se depois de analisar todas as variáveis você chegou à conclusão de que precisa de um pouco mais de tempo e experiência para ter uma loja virtual própria, não desanime. Comece vendendo por meio de marketplaces e vá entendendo como funciona o mercado de e-commerce.
O importante é analisar bem as condições de comissionamento de cada um deles antes de optar por vender seus produtos ou serviços por meio dessas plataformas.
Aqui vão algumas sugestões:
- Mercado Livre
- Magalu
- Amazon
- Enjoei
- Repassa
- Hotmart
- Shopee
- SHEIN
- Alibaba
- Udemi
- Coursera
- Elo7
Outra dica importante é aproveitar o universo de conteúdo existente online e fazer algum curso para vender na internet. Existem muitas opções, e certamente alguma delas caberá no seu tempo e possibilidade de investimento.
E, se você já estiver preparado para acelerar suas vendas digitais, conte com a Locaweb para ajudar na sua trajetória de empreendedorismo.