O repique de vendas é uma das técnicas mais importante para atrair de volta o cliente e recuperar um pedido. Saiba como fazer isso.

Nas lojas virtuais também temos clientes que só “estão dando uma olhadinha”. São aqueles que entram no site, olham alguns produtos e até os colocam no carrinho, mas saem sem concluir a compra.

Diferentemente das lojas físicas, podemos voltar a atrair a atenção dessas pessoas com um repique de vendas, ou retargeting. Essa é mais uma vantagem do e-commerce em relação ao piso de loja.

O repique de vendas consiste em instalar um cookie no navegador da pessoa, para identificar as páginas acessadas por ela. Quando há espaço, os produtos acessados inicialmente para a possível compra aparecem nos displays do site em que a pessoa está navegando, em formato de anúncio.

E antes de pensar que isso é um absurdo ou uma perseguição, saiba que essa ação acontece apenas mediante a autorização da pessoa. Sabe quando aparece aquele botão de “aceitar os cookies”? Então, é para isso que ele serve. Os cookies armazenam informações como: conteúdos acessados, IP e configurações personalizadas pelo usuário, entre outras informações.

Por conta das leis de proteção à privacidade, é possível personalizar quais cookies podem ser instalados, podendo aceitar todos eles ou mesmo não aceitar nenhum. Os sites podem permitir a continuação do acesso normalmente ou dificultar a navegação quando ocorre a recusa total da instalação dos cookies.

Navegue pelo índice

    Quais as vantagens do repique de vendas?

    A busca por referências e consideração de um produto é apenas uma das etapas da jornada de compra. Na maioria das vezes, um caminho mais longo precisa ser trilhado até a concretização da venda. Exibir um anúncio lembrando aquele conjunto de produtos pode impulsionar a venda e abreviar esse trajeto.

    Sabemos que a compra via e-commerce tem um ponto frágil: a pessoa recebe diversos estímulos para desviar sua atenção. Aliás, um cadastro mais longo pode fazer a pessoa se perguntar por que precisa preencher tudo aquilo. E lá se vai um carrinho abandonado…

    Uma das técnicas utilizadas com sucesso por muitos e-commerces é a compra em um clique. Mas isso depende da pessoa, anteriormente, ter deixado seus dados de pagamento ali registrados. Muitas pessoas preferem não deixar seus dados de cartão de crédito nos sites por questão de segurança.

    Pensando em tudo isso, o retargeting se apresenta como uma maneira bastante eficiente de manter a possível compra ativa. O objetivo central do repique de vendas é manter o produto disponível para quem já demonstrou vontade de comprar – portanto, há uma boa chance de ter engajamento e conversão.

    Outro benefício agregado é manter a marca na lembrança do consumidor. Supondo que a pessoa esteja em fase de pesquisa, ser impactada pela marca mais vezes vai tornar a empresa e o produto mais familiar, aumentando a predisposição de compra do possível cliente.

    o que é repique de vendas

    Algumas tecnologias são capazes de exibir anúncios com estratégias bastante sofisticadas. As recomendações de produto são personalizadas e dinâmicas, atribuindo mais um fator motivacional para o consumo.

    Para funcionar bem, esse tipo de retargeting utiliza recursos de machine learning, capazes de decodificar os comportamentos de cada consumidor. A máquina chega ao ponto de calcular a probabilidade de conversão baseada no horário de exibição do anúncio e em qual dispositivo ele será veiculado para a pessoa, só para citar dois exemplos.

    É importante frisar que o nível de rastreamento pode alcançar as diferentes as telas utilizadas por aquela potencial compradora.

    +Veja quais são os melhores produtos para vender no e-commerce

    Mas quanto me custa essa brincadeira?

    Respondemos com o famoso e conhecido “depende”. Há de se considerar o canal a ser veiculado, quanto dinheiro a marca está disposta a injetar e se o custo será baseado em custo por mil impressões (CPM, em que a marca paga só de exibir o anúncio) ou custo por clique no anúncio (CPC).

    Para fins de métrica e acompanhamento de interesse, o CPC é uma melhor opção, pois é possível comparar a taxa de cliques com a conversão de vendas em decorrência do repique. E alguns anúncios só são cobrados dos anunciantes se houver clique, tornando o Retorno sobre Investimento (ROI) ainda mais interessante.

    Repique de vendas e Remarketing são a mesma coisa?

    Não, não são. Enquanto o repique de vendas apresenta os anúncios em sites e aplicativos, tentando levar o possível comprador de volta para o e-commerce original, o remarketing é uma ação que utiliza e-mail marketing.

    Vamos supor que a pessoa chegou ao carrinho de vendas, preencheu os dados e desistiu. A ação de remarketing implica em enviar um e-mail informando, por exemplo, que “seus produtos estão te esperando”.

    Uma das técnicas associadas é trazer no corpo da mensagem os itens do carrinho, para a pessoa ficar ainda mais motivada a converter. Outra ação possível é mostrar itens relacionados ao carrinho abandonado ou a itens já comprados naquele e-commerce. Nesse caso, é de extrema importância ter um protocolo SMTP, que vai garantir uma boa e segura comunicação entre os servidores das contas de e-mail, garantindo a leitura correta dos e-mails registrados em um servidor e a entrega na caixa postal do seu potencial cliente.

    A Locaweb tem a plataforma mais completa para o envio de e-mails e notificações automatizadas, o que é exatamente o que o repique de vendas faz nesse caso. E como sabemos da diversidade de tamanhos e tipos de negócios, criamos várias categorias de planos para atender a todo mundo que precisa.

    Conheça o plano ideal para o seu negócio online

    CLIQUE AQUI!

    Agora que você já conhece melhor as vantagens do repique de vendas, coloque essa estratégia em prática. Será um grande diferencial para aumentar seu faturamento.

    O autor

    Priscila Polidoro

    Priscila Polidoro é Analista de SEO na Locaweb, com mais de 11 anos de experiência na área Web e mais de 8 anos na área de Comunicação. Formada em Sistemas para Internet pela FMU e em Jornalismo pela UMC, possui expertise em gestão de projetos, estratégias de growth com mindset data-driven, desenvolvimento web, arquitetura da informação, metodologia ágil, marketing digital e comunicação integrada. Adora programas culturais, é gateira e está sempre buscando maneiras de integrar tecnologia e comunicação de forma eficaz.

    Veja outros conteúdos desse autor