Criar um site, gerenciar anúncios pagos, produzir conteúdo para as redes sociais… em um contexto no qual o mercado tem se atentado cada vez mais às novas tecnologias, há quem diga que expertises como essas pode garantir ótimas oportunidades profissionais — seja dentro de uma empresa ou entre aqueles que desejam abrir um novo negócio.
Mas, afinal, qual tem sido a relação dos brasileiros com as chamadas habilidades digitais em 2025?
Para responder tal pergunta, em parceria com a Conversion, entrevistamos centenas de pessoas de diferentes regiões, que compartilharam suas maiores dificuldades quando o assunto são competências eletrônicas, o quanto tais tech skills são demandadas em seus setores de trabalho e como costumam aprimorá-las no dia a dia. Confira a seguir!
As 10 habilidades digitais mais desafiadoras para os brasileiros
Se, no ano passado, dados da Anatel já mostravam que apenas 29% dos brasileiros dominam práticas eletrônicas básicas, algo que descobrimos é que, em 2025, o que não faltam são dúvidas relacionadas ao ambiente digital, que persistem independentemente da região ou geração dos entrevistados.
Provando que lidar com dados é um desafio comum, segundo os entrevistados, a mais desafiadora entre as habilidades é justamente essa: analisar dados e métricas — o que reflete não só certa falta de proximidade com o digital, mas também pouco contato com o mundo dos números.
Além dela, os ouvidos também foram enfáticos: não se sentem capazes de criar um site ou blog (44,8%), fazer uma live (44%), montar formulários (31%) ou produzir e vender infoprodutos (46,8%), seja um curso online ou e-book.
Certos brasileiros também pontuaram não saber como criar um e-mail profissional próprio (26,4%), bem como integrar a própria conta a outras ferramentas (50,8%).
As 10 competências mais promissoras em 2025
Ora, mas se, aparentemente, cada passo do mercado parece acompanhar o que há de mais novo tecnologicamente, quais seriam os impactos de não se dominar uma competência digital em 2025?
Ao menos na visão dos entrevistados, a resposta é simples: não se sentir apto para embarcar em novos projetos e oportunidades de emprego, realidade vivida por 50% dos ouvidos.
Para eles, nos próximos doze meses, se destacará profissionalmente não só quem vive atento ao que pedem as empresas, mas especialmente aqueles que já dominam a Inteligência Artificial (81%), sabem gerenciar anúncios em diferentes plataformas (57,2%) e têm uma boa relação com as métricas e dados (45%) — os diferenciais que acreditam ser os mais promissores daqui para frente.
Além dos cursos de capacitação e treinamentos, a estratégia, vale dizer, tem sido apostar em tecnologias como o ChatGPT, Meta AI e Deepseek para se aprimorar e driblar os desafios.
Para se ter uma ideia, graças às recomendações, tutoriais e correções personalizadas das IA, 7 em cada 10 respondentes compartilharam: já melhoraram uma ou várias competências digitais recentemente — só mais um entre os impactos positivos da chegada da Inteligência Artificial na vida dos brasileiros.
Metodologia
Para compreender as habilidades digitais mais desafiadoras no país, nas últimas semanas, foram entrevistados 500 brasileiros adultos (maiores de 18 anos) residentes em todas as regiões e conectados à internet. O índice de confiabilidade foi de 95%, e a margem de erro foi de 3,3 pontos percentuais.
Ao todo, os respondentes tiveram acesso ao total de 5 questões, que exploraram as competências que menos dominam, seus impactos na carreira e o que têm feito para se tornarem mais habilidosos digitalmente.
A organização das respostas possibilitou a criação de diferentes rankings, nos quais você confere o percentual de cada alternativa apontada pelos entrevistados.