Um smartphone por habitante brasileiro. Essa é a conclusão realizada por um estudo feito esse ano pela FGV (Fundação Getúlio Vargas): até outubro o Brasil terá mais de 200 milhões de celulares em funcionamento. Pois é, nosso país já foi dominado pelo mobile! As empresas estão notando essa transição do computador para o celular e tentam acompanhar a tendência para não perderem clientes.
O setor financeiro, por exemplo, criou as fintechs (junção dos termos ingleses “finance” e “technology”), iniciativas que aliam tecnologia e serviços financeiros trazendo inovações para pessoas e empresas. Basicamente, são bancos online, que não possuem uma sede física. Permitem realizar empréstimos e negociações de dívidas, pagamentos, gerenciamento financeiro, investimentos, seguros e muito mais…
Fala a verdade, ninguém gosta de interromper a rotina para se deslocar até sua agência bancária e enfrentar filas e funcionários (às vezes) bem mal-humorados para realizar uma transação. As fintechs se aproveitaram dessa “falha” dos bancos para oferecer um serviço semelhante com muito menos burocracias, sem filas, sem estresse e à palma da sua mão, no seu celular.
Segundo a Fintechlab, uma empresa que analisa o mercado do setor, as pessoas optam por esse tipo de serviço porque é centrado nas necessidades do usuário. O grande objetivo desses startups é descentralizar a influência e o pioneirismo que os bancos têm no Brasil e no mundo.
Mas e aí, os bancos não vão existir mais?
Mesmo diante desse cenário, as empresas bancárias ainda são pioneiras e estão no topo da hierarquia para o consumidor brasileiro. Nos
últimos sete dias, a cada quatro pessoas que procuram pelo termo “Nubank” (principal fintech brasileira), 62 procuram o termo “Bradesco”, de acordo com o Google Trends.
Podemos dizer que a evolução desse padrão de negócio ainda é lenta porque estamos acostumados com o modelo atual de agência física,
com pessoas “confiáveis” e “palpáveis” e ainda não temos coragem de migrar totalmente para o digital. É aquela história: como dar crédito a uma empresa unicamente online que faz transações envolvendo dinheiro? Isso ainda é um questionamento importante feito pelos brasileiros.
No Google, quando procuramos a palavra “Nubank”, logo abaixo aparece como sugestão o termo “nubank é confiável?”.
Apesar do pioneirismo, os bancos notaram que estão perdendo forças aos poucos e estão criando suas próprias fintechs. O Bradesco
criou a Next e o Santander tem o Super Digital, por exemplo.
O importante é se adequar ao mercado, já que as transformações digitais de nossa Era acontecem num piscar de olhos. As empresas tradicionais precisam se desprender dos modelos antigos e arriscar mais, apostar no mobile, principalmente e criar a presença digital do seu negócio. O brasileiro está cada vez mais sedento por inovações e facilidades.
Conteúdo produzido por Grazi Mirandola
Jornalista pós-graduada em marketing digital e analista de marketing de conteúdo na Locaweb.
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