Prepare sua empresa para a eficiente gestão de dados e garanta informações de alta qualidade para acelerar a evolução do seu negócio.
Uma conhecida frase atribuída ao matemático Clive Humby diz: “dados são o novo petróleo”. A comparação mostra a grande importância dos dados, mas tanto o petróleo quanto os dados, se não forem “refinados”, não se transformam em algo palpável e realmente útil.
Em dados, o que vai direcionar essa matéria bruta para se tornar combustível do bom (e pronto para uso) é a sua Gestão. Desde as empresas de uma pessoa só até aquelas com centenas de pessoas trabalhando, a gestão de dados muda o jogo do sucesso a favor da marca.
Para explicar melhor como é possível desenvolver uma boa estratégia de dados, vamos abordar nesse artigo:
Os dados e as informações
Quando bem coletados e depurados, os dados tornam-se ferramentas capazes de fornecer uma grande vantagem competitiva em relação à concorrência. Mas isso só acontece se quem tiver acesso aos dados souber interpretá-los e transformá-los em informações.
Para quem achava que informação e dados são a mesma coisa, não há problema: ambos estão relacionados e dependem um do outro, mas seus conceitos são diferentes:
- O dado é a matéria indispensável para que a informação exista. Em um formulário, por exemplo, os campos das perguntas são dados. O que é preenchido como resposta também é um dado. Os dados estão na esfera do que é literal e quantitativo.
- As informações são obtidas por meio de dados reunidos, organizados e interpretados. Ainda utilizando o exemplo do formulário, quando o campo “Nascimento” foi preenchido com a resposta “01/06/1993”, eu tenho a informação de que a pessoa respondente tem, hoje, 30 anos. A informação pode ser mutável, pois depende de contexto, época e outros fatores correlacionados. Portanto, ela é considerada abstrata e qualitativa.
Um grande volume de dados processados pode conter informações valiosas para orientar as vendas de produtos, determinar tendências de consumo e muito mais. Isso só se torna possível se houver Gestão de Dados.
A Gestão de Dados
A gestão nasce na coleta dos dados. Seja por meio de um formulário preenchido ou pelos dados obtidos por cookies de navegação, o dado precisa estar relacionado a um objetivo. Por isso, antes de tudo é necessário saber que pergunta deverá ser respondida pelo dado. A empresa quer saber a idade de quem compra em seu e-commerce? De qual região geográfica vêm os acessos ao site? Quanto tempo a pessoa demora para concluir a etapa de pagamento na loja virtual? Tudo isso precisa estar contemplado na coleta de dados.
Além disso, os dados precisam estar corretamente identificados, protegidos em seu lugar de armazenamento e com permissão de acesso às pessoas certas. Para gerenciar os dados de maneira dinâmica e eficiente, os registros precisam estar disponíveis a quem é relevante na análise deles.
A manipulação ou interpretação malfeita dos dados pode levar a informações desastrosas que, com certeza, vão prejudicar a tomada de decisões de negócio. Por outro lado, informações bem analisadas e compreendidas geram orientações que levam as empresas a insights, inovações e até podem mudar o rumo da estratégia do negócio.
Como fazer uma boa gestão de dados:
- A governança de dados precisa ser o ponto de partida. Ela se refere à forma como o dado é tratado desde a sua coleta até sua inutilização. Todo esse processo deve ser parametrizado, documentado e possível de ser auditado.
- A qualidade dos dados (data quality) está relacionada à sua excelência e capacidade de atender aos objetivos atuais da empresa. O dado necessita ter precisão, consistência, completude, conformidade, integridade e atualidade. A boa gestão de dados prevê uma revisão periódica deles.
- A visão integrada de dados, como diz o próprio nome, depende da reunião de dados de fontes diversificadas, mas centralizados para análise. Isso permite realizar avaliações mais adequadas e realistas sobre o mercado, produto ou qualquer outro item relacionado ao negócio.
- A organização é primordial para dar agilidade ao acesso e à correlação dos dados. Se o
- banco for pequeno, a empresa pode fazer a gestão dos dados por meio de recursos mais básicos, como planilhas, pastas ou aplicativos de relatórios gerenciais. Grandes volumes de dados dependem de ferramentas de big data, com uma arquitetura mais robusta para otimizar o processamento e extração de informações.
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A importância da gestão de dados
Uma empresa precisa ser a primeira a se preocupar com o tratamento dos próprios dados. Geralmente, quem subestima o poder dos dados acaba ficando ultrapassado, investe às cegas e, invariavelmente, amarga alguns prejuízos.
A criação dos processos operacionais do negócio exige a coleta e análise de dados sobre os pontos da transação (como ações de marketing, produtos, clientes, pagamentos etc.) e serve para acompanhar o seu nível de sucesso.
De acordo com os objetivos e abordagens da gestão, os dados assumem algumas classificações. Explicando de modo simplificado, os dados podem ser:
- Transacionais: são dados mutáveis, gerados a partir de eventos periódicos como resultado das transações do negócio (emissão de boletos, ordens de serviço, compras e vendas).
- Analíticos: são dados que apoiam os processos de decisão e insights. Estão relacionados aos KPIs (Key Performance Indicators ou Indicadores-chave de Desempenho), como acessos ao site, número de vendas, ROI etc.
- Mestres: são dados estáveis com um longo ciclo de vida, sendo comum a diversas áreas do negócio. Quando a empresa define um padrão de Dados Mestres, eles podem ser utilizados como um importante instrumento de negócio.
A gestão eficiente de dados precisa ter alguns parâmetros definidos para orientar a sua coleta, escolha, reunião e utilização. Cada empresa assumirá e trabalhará com regras próprias, atendendo à sua própria capacidade – ou seja, desenvolverá sua própria governança. E está tudo certo sobre isso.
No entanto, alguns pontos são indiscutíveis, como a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a qualidade dos dados e a segurança dos dados sob a responsabilidade da empresa.
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