Tomar decisões estratégicas com base em dados não é mais um diferencial, e sim uma característica fundamental para a sobrevivência das empresas

Se você tem uma empresa, por menor que seja, já sabe que a informação é sua maior aliada. Isso porque é o conhecimento do mercado, dos concorrentes, dos fornecedores e dos futuros clientes que permite tomar decisões estratégicas com mais confiança e embasamento, certo?

E é exatamente disso que se trata a metodologia data-driven, um modelo de gestão orientado por dados que pode ser aplicado a qualquer negócio para melhorar resultados e reduzir custos.

Neste texto, vamos explicar o que é data-driven, quais são as vantagens e como levar essa ferramenta para o dia a dia da sua empresa.

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    O que é data-driven?

    Em inglês, data-driven significa ser “movido” por dados, então dizer que uma empresa é data-driven é o mesmo que afirmar que o negócio é guiado por dados, que se orienta por informações concretas e confiáveis na hora de tomar decisões estratégicas.

    Nada mais é do que uma metodologia, uma forma de conduzir os negócios — que, inclusive, está bastante em alta. Com o mercado cada vez mais competitivo e acirrado, dar espaço para intuições e opiniões pessoais no momento de traçar o planejamento de uma empresa não é um bom caminho. E há evidências para isso.

    Segundo um estudo da Harvard Business Review, 49,2% dos executivos das mil empresas mapeadas afirmaram ter percebido redução significativa dos custos de operação ao implementar a estratégia data-driven na organização.

    dois homens sentados frente a computadores.
    Ter uma gestão orientada a dados gera inúmeros benefícios, como melhoria de produtividade e redução de custos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

    Isso porque ter acesso a informações sólidas permite tomar decisões importantes com mais embasamento e menos achismos. Dessa forma, é possível antecipar tendências e prever problemas com mais precisão, evitando trabalho dobrado e desperdício de recursos. Gostou da ideia e quer aplicá-la em seu negócio? Veja a seguir como o data-driven funciona na prática.

    Como aplicar o data-driven na prática?

    Se você tem uma empresa pequena ou média, pode estar se perguntando como seria possível colocar em ação essa tal de cultura orientada a dados. Afinal, falando assim, tudo parece bastante abstrato. Mas é mais simples do que você imagina.

    Se seu negócio tem uma conta em alguma rede social, você pode começar por lá. Dê uma olhada nas estatísticas do perfil e repare nas características do público. Informações como gênero, idade e região do país dos seguidores podem ajudar, e muito, a planejar melhor a comunicação — e até mesmo a pensar na personalização dos produtos.

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    Mas não é só para os clientes ou prospects que você deve olhar. Ser data-driven significa ter uma visão ampla do negócio, o que também implica levantar informações sobre o ambiente externo, como o segmento de mercado em que a empresa se encontra, os possíveis concorrentes, parceiros e fornecedores.

    E não se esqueça dos processos internos. Se você tem funcionários, tente mapear informações sobre a rotina de trabalho deles: quais são os principais gargalos dos processos, os problemas mais comuns que enfrentam e as reclamações mais constantes — o que vale também para os clientes.

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    Tudo isso vai permitir criar um acervo de conhecimento riquíssimo. E isso pode ser feito de inúmeras formas. Você pode, por exemplo, implementar pesquisas de satisfação (tanto para clientes quanto para funcionários), recolher as estatísticas do e-commerce e das redes sociais, contratar consultorias externas e até mesmo profissionais especializados na área, como analistas de dados. 

    Escritório com várias pessoas em volta de uma mesa de trabalho.
    Para criar uma cultura orientada a dados é preciso envolver toda a empresa, não importa o tamanho dela. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

    Mas atenção: de acordo com a metodologia data-driven, o que importa mesmo é o que se faz com os dados adquiridos, não apenas a informação em si. Por isso, depois da coleta, o passo mais importante é utilizar o conhecimento para orientar as decisões. Ao montar o planejamento estratégico da empresa, é fundamental que a base de qualquer caminho escolhido seja esses dados, e não simples vontades ou opiniões pessoais.

    Assim, você garantirá um futuro mais seguro e sólido para sua empresa, pois ela terá muito mais estrutura e maturidade para continuar expandindo.

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    O autor

    Juliana Fernandes

    Ju é jornalista e Analista de Conteúdo na Locaweb, com especialização em Gestão de Conteúdo para Mídias Digitais pelo Senac. Há mais de 15 anos, vem construindo sua trajetória profissional no mundo da comunicação. Atuando em frentes como: produção de conteúdo, gestão de redes sociais e assessoria de imprensa. Sua paixão pelo jornalismo a motiva a contar histórias de maneira envolvente e a adaptá-las para diferentes canais e públicos. Acredita no poder das boas narrativas para transmitir mensagens relevantes. Com um olhar atento e curioso, está sempre em busca de novas ferramentas para desenvolver estratégias personalizadas que conectem marcas e pessoas.

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