Saiba como usar a pirâmide de Maslow para entender as motivações dos clientes

Compreender o que os clientes querem é um desafio para as empresas, porém é essencial conhecer as motivações do público-alvo e o que o leva a consumir determinado produto ou serviço. O que está por trás do interesse determina quais ajustes são necessários e como inovar. Para isso, há diferentes ferramentas, e uma delas é a pirâmide de Maslow.

Chamado também de Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, esse recurso permite ter mais conhecimento de anseios, prioridades e motivações pessoais e profissionais das pessoas. A pirâmide de Maslow (também Teoria de Maslow) foi criada em 1954 pelo psicólogo norte-americano Abraham H. Maslow (1908-1970) após estudos no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e segue sendo utilizada nas empresas principalmente nas áreas de Marketing e Recursos Humanos. 

O Marketing consegue usar a pirâmide de Maslow para separar leads qualificados conforme as necessidades e saber a melhor forma de comunicação usar para chamar a atenção dos clientes. Compreender quais são as demandas essenciais das pessoas ajuda a planejar melhor os passos da empresa, por isso a pirâmide de Maslow dá insights importantes para saber o que pode ser um fator decisivo para uma compra, por exemplo. 

Fazer pesquisas com o público-alvo ou com colaboradores e preencher a pirâmide de Maslow pode ajudar muito no planejamento da estratégia de marketing

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    Como funciona a pirâmide de Maslow?

    De acordo com Maslow, a motivação das pessoas segue uma hierarquia conforme as necessidades. Dessa forma, quando alguém consegue atingir uma necessidade, sente motivação para atingir o próximo nível de satisfação até chegar, por fim, à autorrealização pessoal e profissional. 

    Ao todo há cinco níveis na pirâmide de Maslow.

    A imagem mostra uma pirâmide com as necessidades humanas, fazendo referência à Pirâmide de Maslow.
    Na base da pirâmide estão as necessidades fisiológicas, em seguida vem a segurança, depois os relacionamentos sociais, a estima e no topo a autorrealização. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

    1. Fisiologia

    Na base estão todas as necessidades para manter os seres humanos vivos e saudáveis. São demandas como respirar, comer, beber água, dormir, ter relações sexuais, ou seja, tudo que está conectado à sobrevivência fisiológica. Se formos relacionar ao ambiente de trabalho, são horários flexíveis, ambiente confortável com estrutura necessária e momentos de descanso e para alimentação. 

    2. Segurança

    Depois que as pessoas têm as necessidades fisiológicas atendidas, almejam atingir a segurança. A pirâmide de Maslow inclui no segundo degrau tudo que se refere à estabilidade dos indivíduos. É aqui que entram segurança financeira, propriedade, emprego, condições seguras para trabalhar, boa remuneração, entre outros. 

    3. Relacionamentos sociais

    O humano é um ser social, como definiu Aristóteles, por isso tem necessidade de conviver e se sentir parte de um grupo. Na pirâmide de Maslow, esse nível inclui amizades, família, vínculos sociais, colegas de trabalho e tudo o que envolve sociabilidade. 

    4. Estima

    Após conseguir atender às demandas fisiológicas, ter a segurança garantida e construir relações sociais, as pessoas buscam reconhecimento. A construção da autoestima, a necessidade de conquistar confiança e respeito dos outros é o nível quatro da pirâmide. 

    5. Autorrealização

    Por fim, vem a necessidade de crescer e se autorrealizar. No topo da pirâmide de Maslow está a vontade de ganhar autonomia nas decisões e ter independência. É o momento em que profissionais buscam novos desafios e sentem necessidade de influenciar outras pessoas. 

    Como usar a pirâmide de Maslow no dia a dia

    Ouvir as pessoas em pesquisas é uma das formas de saber qual é o nível de necessidade em que elas se encontram. Se a teoria for utilizada no marketing, construir a pirâmide ajuda a entender o que motiva as pessoas e o que elas desejam. Assim, as decisões sobre comunicação e o que oferecer a elas serão melhores. 

    O mesmo recurso pode ser usado para motivar o time de Vendas, por exemplo. Compreender e analisar as necessidades reais das pessoas é uma forma de saber como as engajar e fazer se sentirem mais motivadas no dia a dia. 

    Importante: apesar de ser bastante fácil de utilizar, a pirâmide de Maslow tem limitações. O avanço da neurociência mostra que há demandas intermediárias entre os níveis da pirâmide que são provocadas por experiências diversas, afinal os seres humanos são diferentes entre si. É bom levar em consideração e complementar o uso da teoria com outros recursos antes de construir a sua estratégia.

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    O autor

    Juliana Fernandes

    Ju é jornalista e Analista de Conteúdo na Locaweb, com especialização em Gestão de Conteúdo para Mídias Digitais pelo Senac. Há mais de 15 anos, vem construindo sua trajetória profissional no mundo da comunicação. Atuando em frentes como: produção de conteúdo, gestão de redes sociais e assessoria de imprensa. Sua paixão pelo jornalismo a motiva a contar histórias de maneira envolvente e a adaptá-las para diferentes canais e públicos. Acredita no poder das boas narrativas para transmitir mensagens relevantes. Com um olhar atento e curioso, está sempre em busca de novas ferramentas para desenvolver estratégias personalizadas que conectem marcas e pessoas.

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