O Dia da Internet Segura, comemorado em 6 de fevereiro, é uma grande oportunidade para avaliar a segurança digital da sua empresa!
A internet revolucionou a forma como vivemos – não tem frase mais clichê que essa, mas realmente foi uma revolução. É possível resolver quase tudo por meios digitais, de consultas médicas a receitas de tortas.
E em um universo tão diversificado, vai ter muita gente com as piores intenções, também. Felizmente, é possível se proteger de golpes e tem muita gente empenhada nisso.
No Brasil, celebramos o Dia Internacional da Internet Segura, o Safer Internet Day (SID), em 6 de fevereiro. O objetivo dessa iniciativa é promover ações para conscientizar as pessoas sobre a utilização ética, respeitosa, responsável e segura da internet.
Onde tudo começou
Criado na União Europeia em 2004, sob o projeto Safe Border – Fronteiras Seguras, encabeçado pela empresa Insafe, a data é celebrada em aproximadamente 190 países. A equipe do SID tem sua sede em Bruxelas, na Bélgica.
A partir de 2009, os comitês do Safer Internet Day começaram a ser expandidos para fora da Europa, com intuito de fortalecer a promoção da campanha.
Hoje, esses comitês colaboram uns com os outros mapeando problemas de segurança e pensando em soluções para diminuir a incidência de crimes e outras atitudes que podem tornar a internet um ambiente hostil.
E aqui no Brasil?
No Brasil, temos a SaferNet, uma associação civil, de direito privado, sem fins lucrativos ou econômicos, fundada em 2005, sediada na cidade de Salvador – BA. A SaferNet tem um canal de denúncia que opera em parceria com os Ministérios Públicos e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) para fortalecer as ações de combate aos cibercrimes.
As pessoas denunciantes têm o anonimato garantido. A SaferNet também atua com a Insafe e outros parceiros de relevância no combate aos crimes cibernéticos.
As campanhas divulgadas no Dia Internacional, em âmbito mundial, concentram seus esforços para propagar informação sobre quais comportamentos são mais seguros, como identificar ameaças, informações falsas e quais recursos podem ser utilizados para evitar danos causados por golpistas por meio do digital.
Proteção para crianças e adolescentes
Uma pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), a TIC Kids Online Brasil, divulgou que o público na faixa etária dos 9 aos 17 anos somava 25,1 milhões de pessoas em 2023 no país.
Atitudes de proteção e responsabilidade fazem parte dos focos de atuação das iniciativas de uma internet mais segura, principalmente para proteger quem é mais vulnerável. Crianças e adolescentes precisam de supervisão digital constante em seus dispositivos, por mais que as pessoas responsáveis deem o direcionamento de comportamentos seguros na internet.
É importante se desapegar da ideia de que fluência no manuseio dos dispositivos significa maturidade em navegar de maneira segura e reconhecer ameaças. Aliás, não precisaria dizer, mas nem sempre as instruções de segurança digital dadas pelos responsáveis, muitas vezes insistentemente, são seguidas – por diversos motivos. As estatísticas estão aí para provar esse argumento.
Um assunto para todos
É bom lembrar que crianças e adolescentes podem ser vítimas de cyberbullying ou se sujeitarem a “desafios”, que colocam em risco sua integridade física, sem mencionar assédios de todos os tipos, além de outros golpes como phishing.
Se tem muito marmanjo caindo em golpes, imagine a garotada. Portanto, o acompanhamento das atividades digitais de crianças e adolescentes é indispensável e ajuda a evitar problemas que podem se tornar muito sérios.
Vale lembrar que a maioria dos dispositivos conta com recursos automatizados para bloquear conteúdo fora da faixa etária indicativa e restrição de tempo de uso.
Melhores práticas de segurança online
Tomando alguns cuidados em sua navegação, assumindo abordagens positivas e contribuindo para um ambiente livre de informações falsas, é possível fazer da internet um lugar mais seguro. A responsabilidade é de todos, afinal estamos conectados em uma rede mundial de informação.
Reunimos algumas dicas rápidas para ajudar em pontos de comunicação do cotidiano de todo mundo. Vamos nessa:
1- Redes sociais
Fuja de provocações e evite escrever sob forte impacto emocional. Seu tempo e sua saúde mental valem muito mais que discutir com pessoas desconhecidas, muitas delas interessadas apenas em espalhar confusão. No entanto, é possível denunciar postagens e comentário impróprios, criminosos, falsos, entre outros.
2- WhatsApp
Não divulgue nenhuma informação sem ter certeza. Se parecer suspeito, consulte fontes de informações validadas e oficiais.
Se for abordado por alguma pessoa não cadastrada em sua lista de contatos, suspeite. Se essa pessoa já abordar pedindo dinheiro ou com algum conto da carochinha para pegar um código de confirmação no SMS, fuja para as colinas. Não precisa alongar a conversa. Denuncie e bloqueie.
3- E-mail
Tome como rotina passar um antivírus em todos os anexos vindos no e-mail, mesmo vindo de contatos confiáveis. Evite clicar em links desconhecidos ou suspeitos. Quando é bom demais para ser verdade, geralmente não é mesmo.
4- Notícias de fontes não oficiais
A maior parte dos manipuladores de informações falsas planta teorias da conspiração com abordagens do tipo: “eles não querem que você saiba” e outras frases que despertam emoções diversas.
Para quem tiver interesse em se aprofundar, há um portal dedicado a esclarecer e identificar fake news. Ele faz parte da parte da Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD). Para saber mais, acesse esse link.
Proteção rima com informação
Hoje, contamos com uma série de iniciativas digitais que combatem a desinformação, tanto em apurar notícias falsas (fake news), quanto em mapear as características de golpes digitais.
A Locaweb, como empresa de tecnologia que preza pela segurança digital, publicou diversificados artigos sobre cibersegurança, que você pode conferir clicando aqui. Falamos sobre como manter suas redes sociais, e-mails, sites e lojas virtuais seguras.
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