Ação é fundamental na integração do desenvolvimento de software para garantir entrega contínua aos consumidores finais
Deploy automático é uma ferramenta de desenvolvimento de software, aplicativos e soluções comum no cenário desafiador composto de entregas constantes a clientes.
Atualizações no código fazem parte da rotina e melhoram a experiência dos usuários ao consertar uma vulnerabilidade para aprimorar ou adicionar um recurso, mas também geram um trabalho intenso, o qual, sem uma gestão adequada, pode se tornar um processo menos eficiente. Por exemplo, uma equipe pode investir tempo e energia em um grande patch de atualização, contudo o trabalho pode ser rejeitado em parte ou inteiro na fase de testes.
Para diminuir esse risco, a automação completa da metodologia tradicional linear de desenvolvimento garante uma administração mais eficiente dos recursos. O deploy automático prevê que, assim que são desenvolvidas, as funcionalidades são testadas e colocadas à disposição do público. Conheça mais dessa ferramenta, quais são as vantagens dela e como fazer deploy automático.
O que é deploy?
A palavra “deploy”, de origem inglesa, significa implantar. No trabalho de desenvolvedores, o termo virou sinônimo de entrega de um projeto de desenvolvimento, tanto em ambiente de teste quanto ao consumidor final.
Apesar de parecer simples, existem vários tipos de deploy e requer a realização de uma série de etapas para garantir a qualidade do produto. O processo começa ainda no desenvolvimento, quando o profissional testa o funcionamento do software, passando pela homologação até o consumidor final.
Na terceira fase, a partir do momento que o código está livre de grandes bugs e erros, pode ser realizado o deploy para produção. No mundo do desenvolvimento, esse termo é usado no dia a dia para se referir ao ato de “subir o projeto” tanto para um ambiente de testes quanto para um ambiente de produção. Então, diz-se que foi feito “deploy de testes” ou “deploy de produção”, por exemplo. É mais relacionado a uma ação do que a um processo, por isso também envolve a manutenção e a otimização do software de forma periódica.
Quem faz deploy?
O deploy não deve ser aplicado individualmente. Como muitos profissionais estão envolvidos no desenvolvimento de um software, é aconselhável incluí-los no planejamento de implantação. Em grandes empresas, desenvolvedores não tocam a parte de deploy, pois existem times dedicados apenas a isso, chamados de DevOps.
Embora a experiência tenha muito valor, os recrutas têm novos conjuntos de habilidades e ideias inovadoras. Cada funcionário deve conhecer a função específica que executa, mesmo que o trabalho seja realizado em equipe. Ao compartilhar a carga de tarefas uniformemente durante o planejamento da implantação, as taxas de sucesso aumentam.
As necessidades de hardware e software devem ser consideradas no planejamento do projeto, já que o deploy é apenas o ato de “subir o projeto” para testes ou produção. Além disso, é importante saber quantos membros da equipe podem realizar as tarefas prescritas dentro do prazo estipulado e definir qual profissional está fazendo o quê.
O que é deploy automatizado?
O deploy automatizado é uma ferramenta que garante mais segurança e eficiência na atualização de aplicativos, sites e serviços utilizados por um grande público. A automação do deploy fornece a capacidade de mover o software entre ambientes de teste e produção usando processos automatizados, o que leva a implantações repetíveis e confiáveis em todo o ciclo de entrega de software.
Como não há implantação manual nesse estágio do pipeline de deploy antes da produção, o fluxo contínuo depende muito de uma automação de teste bem projetada para evitar sobrecarregar as equipes de operações com processos que retardam a entrega de aplicativos.
Vantagens do deploy automático
As implantações manuais ou semiautomatizadas podem ser realizadas por um pequeno grupo de profissionais. Esse tempo livre significa que a equipe pode ser visivelmente mais produtiva.
A ferramenta permite liberar novos recursos e aplicativos com mais rapidez e frequência, eliminando a necessidade de intervenção humana nas implantações de aplicativos. Com os processos manuais substituídos pela automação, a equipe pode se concentrar nas metas de negócios e melhorar ou expandir as ofertas de serviço.
A automatização é muito menos propensa a erros em comparação com os deploys manuais, que estão sujeitos a erros humanos. Além disso, o deploy automático executa implantações de software com baixa sobrecarga, repetida com frequência. O feedback é rápido ou imediato, porque o consumidor daquele produto sente a mudança na hora, e a empresa pode (ou não) usufruir disso coletando comentários, por exemplo.
Como fazer deploy automático?
O deploy automático é uma parte importante do processo de desenvolvimento para evitar que as atualizações frequentes entrem em conflito umas com as outras. Um processo bem-sucedido significa que novas alterações de código em um aplicativo são criadas, testadas e mescladas regularmente em um repositório compartilhado.
A execução do deploy automático segue, pelo menos, três etapas principais: construir, testar, implantar. Esse pipeline dá suporte à capacidade de automatizar o processo de implantação e garante que o código passe da confirmação para a implantação rapidamente.
- Build (construir): um desenvolvedor envia o código para um repositório de software. As alterações de código devem ser integradas em ambientes que correspondam ao ambiente de produção.
- Teste: uma ferramenta de automação de deploy vê o novo código e aciona uma série de testes. Depois que uma compilação passa em todos os testes, ela pode ser liberada para produção. Sem um processo de automação de implantação, essa etapa ocorre manualmente.
- Implantar: nessa etapa, o aplicativo é implantado na produção e disponibilizado aos usuários.
Para equipes ágeis e de DevOps, o teste deve ocorrer simultaneamente com o desenvolvimento, e esse feedback também pode ser automatizado. Os serviços que realizam deploy geralmente disparam notificações para toda a equipe quando um teste falha ou quando um deploy falha por alguma razão, com sinalizações por Gmail, Slack ou mensagens de texto.
Uma automação completa e contínua também pode envolver outras etapas para avaliação e aprimoramento do processo de desenvolvimento, tais como métricas para monitorar o desempenho do software para encontrar a eficiência de diferentes aspectos envolvidos em uma cadeia de ferramentas de DevOps.
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