Modelo de gestão de pesquisa e inovação compartilhado tem ganhado adeptos importantes, como Netflix e Ambev

Em um mercado cada vez mais dinâmico, as empresas precisam estar em constante mudança. Seja em técnicas de venda, produção ou no investimento em inovação e tecnologia, quem fica parado no tempo é rapidamente substituído, o que demanda uma busca recorrente por evolução. 

Recentemente, um novo conceito surgiu no ambiente corporativo do mundo todo, conhecido como inovação aberta. Mas o que isso significa e quais as implicações para o futuro do mercado? Neste artigo, vamos explicar tudo para você! 

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    O que é a inovação aberta? 

    A inovação aberta pode ser definida como um modelo de gestão empresarial que descentraliza a atuação inovadora. Isso significa que algumas empresas estão optando por parcerias com outras pessoas e organizações, em vez de manter seus trabalhos sob sigilo interno. 

    O propósito principal da inovação aberta é o entendimento de que o conhecimento está disperso pela sociedade. Ou seja, é quase impossível que um pequeno grupo de pessoas tome as melhores decisões de maneira constante sem que o contato com outros agentes do mercado seja feito.  

    Isso ajuda a tornar empresas já inovadoras ainda mais eficientes e produtivas, mas também é um passo interessante para organizações que enfrentam dificuldades nesse processo. E não pense que isso é algo apenas para o futuro: algumas empresas como Natura, Netflix e Ambev já fazem uso desse tipo de modelo, e muitas outras podem aderir nos próximos anos, incluindo a sua! 

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    4 pessoas em conversando sorridentes e há um painel de vidro com vários post-its.
    Novas formas de inovação podem potencializar o avanço tecnológico no futuro. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

    Vantagens e desvantagens da inovação aberta 

    Apesar de já ter sua eficiência comprovada, o modelo de inovação aberta não é necessariamente o melhor para todas as empresas. Por isso, é importante ter atenção às principais vantagens e desvantagens antes de aplicá-lo em um negócio.  

    Vantagens 

    • Inovações mais rápidas e dinâmicas: ao promover parcerias, uma empresa é capaz de agilizar processos mais lentos e produzir de forma mais eficiente. 
    • Habilidades complementares: o contato com outros agentes do mercado pode trazer ideias que antes não haviam sido exploradas e, assim, complementar os processos já utilizados. 
    • Diminuição de riscos e custos: se bem aplicada, a abertura dos processos de inovação pode evitar gastos desnecessários e diluir o risco de várias operações. 
    • Networking: conectar-se com novos players do mercado pode trazer novas parcerias em outros trabalhos, além de projetar o nome da sua marca em um mercado competitivo. 
    • Valorização da propriedade intelectual: um produto criado por diversas empresas relevantes compartilhando tecnologia tende a ganhar maior valor de mercado, além de valorizar o nome das marcas envolvidas. 

    Desvantagens 

    • Risco de vazamento de informações: o maior perigo no uso de processos abertos é a necessidade de confiar em outras empresas nas quais você não não tem nenhum controle. Informações sensíveis podem ser vazadas por falta de segurança, em alguns casos. 
    • Dependência externa: algumas organizações podem se tornar “preguiçosas” e completamente dependentes de ajuda externa para inovar. O processo precisa ser complementar às competências de uma empresa, e não se tornar a única solução. 
    • Menor controle da propriedade intelectual: ao compartilhar a gestão, existe a possibilidade de outros agentes envolvidos no processo  tomarem decisões diferentes da sua acerca da tecnologia produzida. Processos complexos e burocráticos podem atrapalhar essa troca, caso não exista um acordo bem definido previamente.   

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    Os principais tipos de inovação aberta 

    Existem diversas formas de se aplicar a inovação aberta em uma organização. Confira a seguir quais são as mais comuns. 

    1. Inbound: é quando uma companhia busca a solução em uma outra, especializada naquele tipo de problema. Um exemplo são as parcerias de grandes empresas com universidades para desenvolver pesquisas. 
    1. Outbound: é o inverso do Inbound. Nesse caso, a empresa produz uma inovação e transfere o seu uso para uma outra organização, gerando receitas com a propriedade intelectual. 
    1. Coupled: um modelo híbrido entre os dois anteriores. As empresas entregam uma contrapartida para receber a inovação, fazendo com que as duas tenham acesso aos mesmos produtos gerados. 
    1. Crowdsourcing: é um modelo que utiliza aprendizados coletivos para o desenvolvimento de uma solução. 
    1. Open source: quando um software torna o seu código fonte acessível para outras pessoas visualizarem, gerando a possibilidade de que outros modelos baseados nele surjam.  
    5 pessoas em volta de uma mesa de reunião conversando.
    Empresas grandes já estão aderindo ao modelo de inovação aberta. (Fonte: Getty Images/Reprodução) 

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    Perguntas fundamentais sobre a inovação aberta 

    Agora que você já tem um conhecimento maior sobre as vantagens e desvantagens da inovação aberta, chegou a hora de entender as perguntas fundamentais que devem ser respondidas antes de aplicar este processo. 

    O que você quer conquistar? 

    Todo negócio precisa de um objetivo principal, e na hora de inovar não é diferente. O que você quer conquistar com este processo? Que tipo de problema você quer solucionar trazendo novos agentes? Qual é o propósito da sua empresa? 

    Estas questões podem parecer básicas, mas são fundamentais para entender se a inovação aberta é feita para o seu negócio. 

    Como será feito? 

    Uma vez entendido o propósito, chega a hora de pensar em como ele deve ser aplicado. Como comentamos anteriormente, existem diversas maneiras de executar a inovação aberta, e é importante escolher a melhor forma para cada negócio

    Por que fazer? 

    A pergunta aqui na verdade é: por que alguém deveria se interessar pelo meu projeto? 

    Você precisa entender o que é interessante para as pessoas nos dados e nos processos da sua empresa para assim buscar a melhor forma de interação com outros agentes do mercado. Outras empresas precisam entender o motivo de fazer parte desse projeto

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    O autor

    Juliana Fernandes

    Ju é jornalista e Analista de Conteúdo na Locaweb, com especialização em Gestão de Conteúdo para Mídias Digitais pelo Senac. Há mais de 15 anos, vem construindo sua trajetória profissional no mundo da comunicação. Atuando em frentes como: produção de conteúdo, gestão de redes sociais e assessoria de imprensa. Sua paixão pelo jornalismo a motiva a contar histórias de maneira envolvente e a adaptá-las para diferentes canais e públicos. Acredita no poder das boas narrativas para transmitir mensagens relevantes. Com um olhar atento e curioso, está sempre em busca de novas ferramentas para desenvolver estratégias personalizadas que conectem marcas e pessoas.

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